Diretor da Cofidis furioso com Axel Zingle por não seguir as ordens da equipa: "Vamos pedir-lhe explicações"

Na Volta a França de 2024, Axel Zingle estava previsto para desempenhar um papel muito importante no sprint final para Bryan Coquard e a Cofidis. No entanto, de acordo com o Diretor da equipa, Cedric Vasseur, o francês começou a trabalhar para os próprios objetivos na 6ª etapa.

O pelotão estava silencioso, sem que se tivesse formado uma fuga. No entanto, na primeira subida de categoria do dia, o camisola da montanha Jonas Abrahamsen mostrou a sua cara na frente, afastando-se do grupo para conquistar o único ponto de montanha em oferta. Estranhamente, Zingle da Cofids também atacou, juntando-se a Abrahamsen e encorajando o ciclista da Uno-X Mobility a continuar a trabalhar e a formar uma fuga de dois homens.

De acordo com o chefe de fila da Cofidis, Vasseur, no entanto, não era esse o plano: "Não sei em que é que o Axel estava a pensar", disse o dirigente francês em conversa com a RMC Sport pouco depois do final da etapa. "Não tínhamos planeado enviar um ciclista para a fuga. É estúpido atacar quando se tem um sprinter como Bryan Coquard na equipa. Teria preferido ver o Zingle a ajudar o Bryan no final, mas não foi esse o caso. Vamos pedir-lhe explicações".

No sprint final, Dylan Groenewegen, da Team Jayco AlUla, levou a melhor e Coquard cruzou a linha em 12º (mais tarde subiu para 11º devido à despromoção de Jasper Philipsen), atrás até do seu colega de equipa, Piet Allegaert. "Até agora, porém, não vimos muito do Axel. É preciso ser correto quando se pensa em termos de seleção para o Tour. O nosso sprinter é Coquard, também em virtude do que ele fez na sua carreira, em comparação com o que o Zingle fez. Vimos o que a Astana conseguiu fazer com Mark Cavendish, espero que também nós consigamos encontrar a coesão certa".

O tempo de Zingle na Cofidis já está contado, com o francês a ser amplamente referido como reforço da Team Visma | Lease a Bike quando esta época terminar. "Não me arrependo de ter decidido trazer o Zingle para o Tour, de forma alguma", conclui o diretor da Cofidis. "Ele tem as competências certas para ajudar Coquard a enfrentar bem os sprints."