A Volta à França revelou-se uma desilusão para Mads Pedersen. O dinamarquês entrou na corrida com a ambição de lutar pela camisola verde e também por etapas. No entanto, as consequências da sua queda no final da quinta etapa tornaram impossível a continuação da corrida para o líder da
Lidl-Trek.
"O Mads andou na bicicleta na estrada pela primeira vez. Ele está um pouco melhor, mas foi encontrada uma fratura na omoplata", disse o diretor desportivo
Steven de Jongh ao
De Avondetappe. "A queda dele foi uma grande desilusão. Tínhamos marcado muito bem a oitava e a nona etapas. Na oitava etapa, havia realmente um final ideal para Mads. Se não se consegue voltar a subir nessa manhã, isso é muito mau."
Pedersen sofreu uma queda na primeira semana do Tour, na etapa de Saint Vulbas. Em pleno sprint, Pedersen embateu nas barreiras e foi ao chão. "Quando volto a ver o sprint, fico novamente irritado. Na minha opinião, deviam ter penalizado dois sprinters ali", diz De Jongh, que se refere a
Mark Cavendish e Jasper Philipsen.
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"Começaram a sprintar pela direita e terminaram pela esquerda. Depois disso, conseguiram. Há dois dias, tivemos o Arnaud Démare. Ele fechou a porta à direita, mas isso foi meio metro. Esta era a largura total da estrada que eles atravessaram e nada foi feito. Na altura falei com o júri e eles só olharam para o Bauhaus. Cavendish e Philipsen não tinham feito nada de mal (segundo o júri)".
De Jongh tem dificuldade em aceitar este tipo de decisões. "Achei que era uma declaração e peras. A meu ver, não era mesmo possível. Sabemos que, se dois sprinters começarem à direita e depois forem para a esquerda, o pelotão vai segui-los. Todos os ciclistas que estão à esquerda... A certa altura, não há mais espaço".