"É ótimo estar de volta" - Fabio Jakobsen feliz por deixar para trás o pesadelo de 2025 na Volta à Dinamarca

Fabio Jakobsen marcou o seu regresso ao pelotão na Volta à Dinamarca, concluindo a 1.ª etapa na 112.ª posição, numa jornada vencida por Mads Pedersen. Apesar da colocação modesta, o sprinter neerlandês, que já foi um dos nomes mais dominantes nas chegadas rápidas, encara este regresso com determinação e confiança. Trata-se da sua primeira corrida desde a Clássica Brugge – De Panne, em março, depois de uma longa paragem motivada por uma cirurgia à artéria femoral.

No início de abril, Jakobsen foi operado para corrigir uma compressão da artéria femoral em ambas as pernas, um problema que condicionava o seu rendimento em prova. O processo de recuperação obrigou-o a falhar tanto a Volta a França como a Volta a Espanha, o que representou um revés importante na sua temporada. "É uma pena, porque sonhamos com o Tour. Em parte, estava à espera, mas foi um duro golpe. Penso que é a escolha mais sensata tendo em vista o futuro, mas dói um pouco", confessou em junho.

De volta à competição, Jakobsen mostrou-se satisfeito por poder voltar a colocar um dorsal. "É ótimo estar de volta às corridas. Estive no último grupo, mas de forma bastante confortável. Estou feliz por estar de volta", disse à NOS. O corredor explicou que o bloco de treinos antes da prova dinamarquesa já lhe deu sinais positivos.

"Após cinco semanas de treino, sinto-me melhor do que no inverno passado, depois de três meses de preparação. Ainda me falta alguma condição física, mas as minhas pernas estão a responder bem. Nas subidas, consigo manter o esforço e a minha capacidade de processar a acidificação é agora mais rápida e eficaz do que antes. Só preciso de recuperar a resistência e o ritmo competitivo, e isso não surge automaticamente. É preciso acumular dias de corrida."

Jakobsen garante que o objetivo não é apenas somar quilómetros no fundo do pelotão. "Estou a dar tudo. Não estou a correr apenas para marcar presença. Claro que a prioridade é voltar a ganhar forma, mas isso anda de mãos dadas com aproveitar as oportunidades de sprint. Se temos de estar no pelotão, então é melhor estar na frente quando a chegada é ao sprint."