Maxim van Gils fecha a primavera com chave de ouro na Clássica Eschborn-Frankfurt: "É uma verdadeira loucura, tudo correu na perfeição esta época"

Terceiro na Strade Bianche e na Flèche Wallone, Top 10 na Liège-Bastogne-Liège e Milan-Sanremo, vencedor da Volta à Andaluzia (contrarrelógio) e agora vencedor da Eschborn-Frankfurt. Maxim van Gils teve uma primavera de enorme sucesso e o seu último dia de corrida terminou com uma vitória surpreendente;

"É a minha última corrida deste período e a minha primavera foi incrível, mas terminá-la com uma vitória numa prova World Tour é o sonho absoluto", disse o belga numa entrevista após a corrida. . "Não me senti muito bem, mas a equipa tornou a corrida muito difícil para tirar os sprinters da corrida. Isso deu-me confiança. Depois, só tive de sobreviver à última subida íngreme, a Mammolsheim". Apesar de estar entre os principais favoritos, o ciclista da Lotto Dstny não conseguiu fazer a diferença nas subidas, onde esperaria que um grupo como o do ano passado fosse para a frente da corrida.

"Concentrei-me no sprint e consegui recuperar no meio do grupo", conta. Jan Christen foi o único ciclista a liderar a corrida após a subida, mas um a corrida foi levada para o sprint que seria disputado entre trepadores e especialistas em clássicas. Destes, van Gils acabou por ser o mais forte. "Durante o sprint, abriu-se uma porta mesmo antes da meta. Eu estava com velocidade suficiente nesse momento e consegui terminar o trabalho."

Tornou-se a nova cara da Lotto Dstny e irá agora recuperar e a preparar-se para a Volta a França e a Volta a Espanha, onde vai perseguir mais vitórias em etapas. "É uma verdadeira loucura, tudo correu na perfeição esta época. Estou a correr a um nível muito elevado e estou a gostar muito. Hoje ganhei um sprint, mas também estive bem recentemente nas Ardenas e ganhei um contrarrelógio no início do ano. É muito estranho", concluiu.