A saída de
Primoz Roglic da Jumbo-Visma provocou uma onda de choque em todo o mundo do ciclismo. De igual modo, a sua chegada à
BORA - hansgrohe poderá agora desencadear um efeito dominó, a começar pela saída de
Aleksandr Vlasov.
De olho na Volta a França do próximo ano, o comentador belga Jeroen Vanbelleghem explicou ao Eurosport porque é que o futuro de Vlasov na BORA - hansgrohe pode estar em dúvida. "Logicamente, temos Primoz Roglic como líder e depois mais sete ciclistas", começou por dizer. "O mesmo se aplica a Bob Jungels. Ele não é para as montanhas, mas de resto é perfeito. Também acho que Matteo Sobrero é um bom ciclista e alguém que dá jeito. É bom em terreno plano e é bom no contrarrelógio. É também alguém que consegue manter um ritmo forte nas médias montanhas".
"Buchmann evoluiu e tornou-se num mestre e eu tinha dúvidas quanto a Kämna, porque ele é um solitário", continua Vanbelleghem." Depois lembrei-me do Giro que Hindley ganhou, onde Kämna acabou por conseguir vencer Carapaz com o seu ritmo. Dani Martinez foi um grande ajudante para o Bernal. O Martinez não é um líder, mas como um mestre de serviço, sem pressão, consegue fazê-lo".
No entanto, onde se encaixa Vlasov? "Depois, ainda há uma posição e hesito entre dois homens, mas na verdade não há dúvidas. O que vamos fazer do Alexander Vlasov. Ele não é um ajudante e só pensa em si próprio. Já vi isso o suficiente", diz Vanbelleghem em tom crítico. "Vlasov não vai liderar Roglic, enquanto a Hindley é um pouco mais indiferente."