Elisa Longo Borghini coroou mais uma exibição de autoridade na
Volta a Itália Feminina ao assegurar a vitória na classificação geral de 2025, repetindo o feito alcançado no ano passado e reforçando o seu estatuto como uma das ciclistas mais consistentes do pelotão internacional. A ciclista italiana da Lidl-Trek defendeu com sucesso a Camisola Rosa, gerindo com frieza todas as ameaças ao longo da semana.
Na oitava e última etapa, foi
Liane Lippert a dar espetáculo, conquistando uma vitória ao sprint num final disputado por um grupo muito selecionado. Antes disso, a corrida viveu momentos animados com uma fuga de cinco ciclistas: Lorena Wiebes, Sara Casasola, Amanda Spratt, Mikayla Harvey e Lea Curinier, que se destacou ainda longe da meta. A 20 quilómetros do fim, apenas Curinier e Harvey resistiam na frente, acompanhadas por Silke Smulders, que se juntou em contra-ataque.
No entanto, o terreno acidentado e o ritmo imposto pelo grupo da Camisola Rosa acabariam por ditar o fim da aventura. A subida à Cima Gallisterna (3ª Categoria), a cerca de 5 km da meta, foi o último grande teste do dia. Lieke Nooijen ainda tentou um ataque ambicioso a partir do pelotão, mas também ela foi absorvida pela perseguição liderada pelas favoritas.
Com as últimas fugitivas neutralizadas já dentro dos quilómetros finais, um grupo compacto de 12 ciclistas chegou reunido à meta. No sprint final, foi Liane Lippert (Movistar Team) quem levou a melhor, batendo
Anna van der Breggen e
Marlen Reusser num final técnico e exigente.
O triunfo de Longo Borghini na geral foi construído com base na consistência e no apoio firme da sua equipa, num Giro onde nunca perdeu o controlo da corrida. A italiana mostrou maturidade tática e capacidade física em todos os terrenos, e termina a prova como legítima bicampeã do Giro.
Com este resultado, Longo Borghini consolida a sua liderança no calendário por etapas feminino, enquanto Lippert confirma estar em excelente forma para as provas que se seguem no verão europeu.