Iván Romeo vence etapa 3 do Dauphiné e assume liderança da geral! Foi o mais forte de uma fuga de 14 ciclistas onde estava Mathieu van der Poel!

A terceira etapa do Critérium du Dauphiné 2025 confirmou a eficácia de uma fuga bem organizada e determinada. Ivan Romeo, da Movistar Team, foi o grande protagonista do dia, triunfando em solitário após um ataque preciso nos últimos quilómetros e assumindo a liderança da classificação geral com a conquista da Camisola Amarela.

O dia começou a todo o gás, com um grupo numeroso de 14 ciclistas a formar a fuga logo nas primeiras pedaladas. Entre os nomes mais sonantes estavam Mathieu van der Poel, apenas a dois segundos da liderança no início da etapa, Max Schachmann, Axel Laurance, Harold Tejada, Andreas Leknessund, Eddie Dunbar e Florian Lipowitz. O elevado calibre do grupo deixou o pelotão em alerta desde cedo.

O então líder da geral, Jonathan Milan, teve um arranque atribulado, ficando momentaneamente atrasado após o arranque agressivo. Contudo, a acalmia momentânea no grupo principal permitiu-lhe regressar ao pelotão sem grandes consequências.

Apesar da ameaça representada pelos homens da frente, o pelotão manteve a diferença sob controlo, nunca permitindo que os fugitivos ganhassem uma margem confortável. Com cerca de 20 quilómetros para o final, os escapados ainda mantinham uma vantagem de 50 segundos ao iniciar a subida à Côte du Château Jaune. Foi aí que Milan voltou a ceder, ficando isolado na parte traseira do grupo principal, enquanto na frente Lipowitz começava a destacar-se pelo ritmo que impunha.

A fase final da etapa viu vários ataques no grupo da frente, mas nenhum conseguiu distanciar-se com sucesso. A 5 quilómetros da meta, Ivan Romeo lançou o seu movimento decisivo. Aproveitando o momento de hesitação entre os restantes fugitivos, o espanhol atacou com decisão, rapidamente abrindo um espaço de 15 segundos.

Sem uma perseguição coordenada por parte dos rivais, Romeo manteve a vantagem e, com 2 quilómetros por percorrer, já levava 17 segundos de avanço, margem suficiente para garantir a vitória. Ao cortar a meta isolado, selou não só a sua primeira vitória numa corrida WorldTour, como também assumiu a liderança da geral, beneficiando dos 10 segundos que o separavam da Camisola Amarela no arranque da etapa.