Poderá o tempo de
Emanuel Buchmann na
BORA - hansgrohe estar a chegar ao fim? Depois da polémica que envolveu a não conocatória para a
Volta a Itália e da subsequente guerra de palavras com respostas e contra-respostas, nem tudo está bem para o campeão nacional alemão e para a sua equipa.
Depois de ter sido deixado de fora da equipa BORA - hansgrohe para a primeira Grande Volta de 2024, Buchmann queixou-se na sua conta oficial do Instagram, alegando que lhe tinha sido "prometida a co-liderança da classificação geral" no Giro d'Italia. Infelizmente para Buchmann, foi-lhe então dito que não iria participar na corrida, a apenas 16 dias da Grande Partida.
"Fui deixado de fora porque a minha forma era boa para ficar entre os dez primeiros, mas não para um lugar no pódio", confirmou Buchmann ao Radsport-News.com, ainda frustrado. "É de facto uma razão estranha. Não compreendo a decisão, mas não há nada que se possa fazer agora".
O diretor desportivo Enrico Gasparotto declarou ao Sporza que "fiquei bastante surpreendido ao ler que lhe tínhamos prometido a co-liderança. Não é correto. Durante a primeira reunião com os ciclistas, em novembro, discutimos que Daniel Martinez e Lennard Kämna seriam os nossos dois líderes para o Giro".
Tendo terminado em 4º lugar na geral da
Volta a França em 2019, Buchmann poderia agora mudar os seus objectivos e apoiar
Primoz Roglic este verão? "Teoricamente isso seria possível, mas na prática não sei se vai funcionar", avalia o alemão, recusando-se a confirmar se vai ficar na BORA - hansgrohe quando o seu contrato terminar no final deste ano, dado tudo o que aconteceu nas últimas semanas. "Ainda não há nada de concreto para o próximo ano."