Francisco Carvalho é um nome que muitos Portugueses desconhecem. Vive perto de Sesimbra, na Quinta do Conde e está há 8 anos nos bastidores da super poderosa Lidl-Trek, fazendo parte da equipa de mecânicos da equipa.
O ciclismoAtual trocou dois dedos de conversa esta quinta-feira antes da apresentação da Grande Boucle em Lille, que nos abriu um pouco as portas do trabalho que faz para que tudo esteja em ordem para que os ciclistas possam estar apenas concentrados na corrida.
"Acompanho a equipa todos os meses, em todas as corridas. Depende do calendário. As Grandes Voltas são repartidas com todos, somos 14 ou 15 mecânicos e o calendário é repartido por todos" começa por dizer.
Relativamente ao seu papel nas etapas na Volta a França, as tarefas são concretas. "Vou estar no carro de apoio durante as primeiras etapa. Somos 4 mecânicos e depois durante as três semanas, dividimo-las pelos quatro e pelos dois carros."
Sobre os momentos mais stressantes durante uma etapa, Carvalho não tem duvidas. "É o final, quando é a sprintar. Quando são chegadas ao sprint é sempre perigoso, vão a grandes velocidades, podem cair, podem furar, pode acontecer muita coisa. Vão todos muito rápido."
Com Jonathan Milan na equipa, um dos sprinters mais poderosos do pelotão actual presente na corrida, existe a possiblidade de ganharem a etapa de abertura e com isso vestirem a camisola amarela. "Temos chances. Temos umas boas chances. Agora, são quatro, cinco ou seis ciclistas de topo... mas temos boas chances"