Desde que o perfil completo, etapa por etapa, da Volta à França de 2024 foi revelado na quarta-feira, o assunto do Mundo do ciclismo tem sido a etapa 9 e a controversa inclusão de gravel.
Em declarações ao L'Equipe, o designer de percursos da ASO, responsável pela conceção do percurso da Volta à França, Thierry Gouvenou, respondeu a esta reação algo mista a esta etapa em particular: "Fizemos a promessa de nunca mais planear duas etapas de sprint seguidas. Por isso, tivemos de arranjar uma forma inteligente de atravessar os Alpes", revela. "É um pouco como a etapa de 2010 (ganha por Thor Hushovd. ed.). Nessa altura, também já tinham passado 20 anos desde que tínhamos colocado paralelos no percurso."
Embora as críticas tenham vindo de fontes tão variadas como
Richard Plugge, da
Jumbo-Visma,
Remco Evenepoel, líder da
Soudal - Quick-Step, e
Ralph Denk, chefe da
BORA - hansgrohe, Gouvenou mantém-se firme na sua convicção de que a etapa proporcionará um entretenimento brilhante aos espectadores, tanto na estrada como na televisão.
Se uma equipa decidir ir até ao fim, haverá um embate. E essa fita acabará por se partir. Espero que seja um palco para homens como
Tadej Pogacar e Remco Evenepoel. Espero que eles criem o caos", explica.