Muito se tem falado sobre a luta interna pelo poder na
Jumbo-Visma na La Vuelta de 2023, com alguns a sugerirem que
Primoz Roglic poderia estar a perder espaço na equipa. No entanto, o próprio esloveno desvalorizou a ideia.
"Não, nem por isso", disse o vencedor do Giro d'Italia no início deste ano à GCN, na sexta-feira, quando questionado sobre se presta ou não atenção aos rumores que rodeiam o seu futuro. "São coisas boas para mim. Significa que alguém me quer e isso significa que sou bom."
Roglic e
Jonas Vingegaard foram criticados por muitos pelas suas ações durante a última semana de corridas, uma vez que a dupla foi repetidamente a única a colocar o seu colega de equipa
Sepp Kuss em dificuldades. No entanto, na 18ª etapa, o trio uniu forças para tentar garantir que seria Kuss a manter a camisola vermelha
"Cada um tem as suas opiniões e as suas possibilidades de fazer as suas próprias coisas, mas, sem dúvida, apoio a candidatura de Sepp. Só espero que consigamos terminar", diz Roglic. "Toda a gente deve comentar as suas próprias coisas, mas eu estou feliz. Tento manter-me concentrado para acabar com isto. Ele é uma pessoa muito simpática. É um dos meus amigos mais próximos. Damos tudo para o ajudar a terminar a volta".
Artigo traduzido por Miguel Martins