Fred Wright, ciclista da Bahrain- Victorious, recorda o seu passado: "Foi nessa altura que percebi: 'Oh, eu sou mesmo muito bom nisto'"

Para muitos ciclistas, a sua melhor recordação seria a primeira vitória como profissional, um desempenho sólido numa corrida de prestígio ou a contratação por uma grande equipa do World Tour. Mas não é o caso de Fred Wright, que poderia facilmente escolher qualquer uma das anteriores. A corrida que marcou a carreira do campeão britânico foi, na verdade, a sua primeira corrida de sempre, quando tinha cerca de 12 anos, conta ele à Cycling Weekly.

"Podia dizer uma corrida profissional, ou algo do género, mas, na verdade, acho que foi provavelmente quando tinha 11 ou 12 anos, quando fui a uma prova de pista Omnium para jovens com o meu pai", afirma. "Não me lembro exatamente quando foi, mas eu era completamente novo no desporto, era uma espécie de corrida de nível regional, não fazia ideia de como me ia sair."

"Estava tão nervoso", acrescenta. "Não sabia o que esperar, nem nada do género. Acho que a primeira coisa que se fez foi um contrarrelógio de uma volta. Basicamente, consegui ganhar o contrarrelógio de uma volta. O meu pai tem uma boa recordação de mim a ir até à folha de resultados, porque eles afixavam-na sempre onde estava o sinal e assim, e de me aperceber que estava no topo da lista e de eu, com 12 anos, dizer "bolas! Sou mesmo muito bom nisto", por isso diria que foi nesse dia".

Para ser sincero, diria que a Volta à Flandres, não este ano, mas no ano anterior, foi uma espécie de momento "oh, sim" semelhante", diz ele sobre a edição de 2022, onde ficou em sétimo lugar contra alguns dos melhores ciclistas de clássicas do mundo.

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