No papel a 13ª etapa da Volta Itália seria uma etapa plana com um sprint regular, mas esteve longe disso. Os ventos desempenharam um papel importante no dia e, por breves instantes, a
INEOS Grenadiers pressionaram todos os seus rivais da classificação geral nos fortes ventos cruzados que se fizeram sentir.
Isto aconteceu quando faltavam 62 quilómetros para o final. Thomas estava muito empenhado em testar os seus rivais fora das subidas: "Falámos pelo rádio e dissemos 'vamos a isto'. Foi bom para nos metermos a fundo e tentarmos", disse Thomas numa entrevista após a corrida. "Havia um pouco de vento e algumas secções abertas nas curvas, por isso pensámos em tentar e ver o que acontecia."
A corrida partiu-se, com o vencedor da etapa entre os que foram apanhados de surpresa. Alguns adversários da CG também foram apanhados, mas minimizaram os danos. A INEOS colocava homens para continuar a trabalhar, mas a manobra acabou por não surtir efeito após 25 quilómetros, mesmo contando com o apoio de outras equipas.
"O pelotão partiu-se e ficou um grupo pequeno, mas não estava a correr como queriamos", descreveu. "Todos os principais ciclistas da CG estavam presentes. Se a estrada mudasse de novo de direção, se o fizéssemos a meio do percurso e se houvesse mais algumas curvas, poderia ter-se partido novamente. Se alguém ficasse complacente... mas acabou por se acalmar."
No final do dia, Thomas esteve mais uma vez presente na frente do pelotão nos últimos quilómetros, evitando as quedas, e cruzou a linha de meta no pelotão.
O contrarrelógio de amanhã será um dia importante para o galês, especialmente tendo em conta que teve dificuldades a semana passada, num dia em que se esperava que fizesse a diferença em relação aos seus principais rivais: "Espero que seja um pouco melhor do que o anterior. O TT é um grande dia. Vamos seguir a nossa estratégia de ritmo e tentar mantê-la o mais possível, para ver o que conseguimos fazer."