Patrick Lefevere levou o mundo do ciclismo ao rubro na semana passada, quando voltou a criticar publicamente uma das estrelas da sua equipa
Soudal - Quick-Step,
Julian Alaphilippe. Um dos homens que assistiu ao desenrolar do drama com espanto foi
Geraint Thomas;
Lefevere criticou publicamente o antigo bicampeão mundial, alegando que Alaphilippe passa demasiado tempo em festas e a beber álcool. "Foi uma loucura, não foi?", reflecte o galês, incrédulo, através do seu próprio Geraint Thomas Cycling Podcast, juntamente com o co-apresentador Tom Fordyce;
"Para ser justo, tenho muito respeito pelo Patrick. O que ele fez ao longo dos anos com a Quick-Step é inacreditável: os resultados que obtiveram, os resultados que tiveram, a forma como correm, é incrível a equipa e o sucesso que tiveram, por isso tenho muito respeito por ele", continua Thomas. "Para um chefe de equipa com tanta história e respeito por parte das pessoas, perder o controlo em público é um pouco estranho. Com
Sam Bennett aconteceu o mesmo e agora foi o Alaphilippe".
Apesar de nunca ter tido problemas deste tipo com nenhum chefe de equipa no passado, Thomas tem muita empatia por aqueles que foram publicamente envergonhados por Lefevere. "Conheço bem o Sam, o Julian um pouco menos, mas a situação é de loucos, não devia ser feita em público. Sejam quais forem os pensamentos dele, tratem disso à porta fechada".
"Embora eu goste de crítica pública, se ela for boa para a pessoa. Warren Gatland é um pouco assim, não é?", continua Thomas, referindo-se ao respeitado treinador da Seleção Nacional de Rugby do País de Gales. "Se ele sabe que isso vai tirar o melhor de alguém, não o faz aos bocados, mas apenas com um 'oh, sim, ele não fez o melhor jogo'."
"Mas isto foi como... pensei que o Lefevere estava bêbedo, para ser sincero", conclui Thomas. "Talvez estivesse, não sei... Não deve ser bom ter isto em público, ser capa de jornais e não no melhor dos sentidos. Por isso, espero um grande ano, seria ótimo vê-lo (Alaphilippe) de volta."