Depois do segundo lugar no ano passado na Volta a Itália, o mesmo resultado pódio parece ser, realisticamente, o melhor que Geraint Thomas pode esperar em 2024. No entanto, segundo o seu parceiro de podcast, colega de equipa e grande amigo Luke Rowe, o líder da INEOS Grenadiers não vai desistir sem dar luta.
Em terceiro lugar na geral à entrada para a 11ª etapa, a 2:58 do líder, Tadej Pogacar, Thomas está apenas a 18 segundos de Daniel Martinez, que ocupa o 2º posto. De acordo com Rowe, no entanto, a camisola rosa ainda não está garantida para Pogacar: "Só podemos olhar para as Grandes Voltas anteriores. Ele teve alguns dias maus? Sim, teve", diz Rowe ao Eurosport. "No final do dia, ele tem duas pernas e dois braços como toda a gente no pelotão. E falando do ponto de vista da INEOS, só temos de continuar a acreditar, continuar a tentar."
Embora Thomas tenha sido sólido sem ser espetacular até agora, Rowe acredita que é a consistência do seu compatriota que mais o beneficiará quando a corrida chegar a Roma. "O Geraint é muito consistente ao longo de 21 dias. Penso que o seu pior dia nesta Grande Volta foi o contrarrelógio e terminou em 10º lugar", explica o galês. "Ele precisa de se manter consistente. Não acho que ele tenha de fazer algo exagerado, tentar ir à maluco... [embora] eu ache que ele o possa fazer a dada altura. Ganhou a Volta a França, por isso, se no final da sua carreira também tiver [outro] segundo lugar [no Giro], isso não vai mudar muita coisa."
"O Geraint Thomas ainda está a tentar ganhar o Giro", conclui Rowe com firmeza, mas com otimismo, sobre as hipóteses de o seu amigo conquistar a Maglia Rosa. "Ele não se vai deitar e deixar que lhe façam cócegas na barriga, ele está lá para ganhar a corrida de bicicleta."