Um dos ciclistas que mais tempo passou a competir no pelotão, Geraint Thomas iniciará a sua 18ª época profissional em 2024. Uma carreira que começou em Itália com a Barloworld.
"Estávamos no final de 2006. Lembro-me de um tipo da British Cycling me telefonar a dizer que esta nova equipa [Barloworld] andava à procura de um ciclista britânico e que estavam interessados num miúdo", recorda Thomas ao Velo's Origin Stories. "Acabei por ir vê-los a Itália. Não me lembro se estava a experimentar um par de calções ou o quê, mas lembro-me de todos os italianos sentados ali, a olharem para as minhas pernas, a dizerem que eu era um pouco gordo e que precisava de perder algum peso, ao estilo italiano".
Onze anos antes de se tornar o primeiro e, até à data, o único vencedor da Volta a França nascido na Grã-Bretanha, Thomas enfrentou a corrida mais ilustre do ciclismo pela primeira vez como um jovem recém-chegado em 2007. "Com sede em Itália, com um patrocinador africano, mas com uma equipa italiana. Isso preparou-me realmente para o futuro".
Agora com 37 anos e tendo recentemente assinado uma nova extensão de contrato de dois anos com os INEOS Grenadiers, Thomas está a mostrar poucos sinais de abrandamento. Tendo terminado em segundo lugar na Volta a Itália no início deste ano e em terceiro na Volta a França de 2022, o galês também é mais do que capaz de competir ao mais alto nível e Thomas continua a liderar a equipa sediada na Grã-Bretanha.