Gianni Moscon deverá continuar na Soudal - Quick-Step depois de se ter destacado como gregário de Remco Evenepoel

Ciclismo
terça-feira, 06 agosto 2024 a 13:30
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Uma história que não atrai os holofotes como acontece com outros ciclistas, mas que merece certamente ser mencionada. A Soudal - Quick-Step e Patrick Lefevere tiraram Gianni Moscon da reforma certa com um contrato de um ano e, depois de uma época forte e da Volta a França, o italiano vai agora renovar com a equipa onde se tornou um gregário valioso para Remco Evenepoel.
A notícia é avançada por Ciro Scognamiglio, da Gazzetta dello Sport, que escreve esta manhã no X (antigo Twitter) que Moscon está prestes a assinar uma nova extensão de contrato de dois anos com a equipa belga, antes de se concentrar nas clássicas de outono do World Tour, no final da época. Moscon foi uma aposta do próprio Patrick Lefevere, que o contratou de forma semelhante à que fez com Mark Cavendish há alguns anos atrás.
Patrick Lefevere fez a oferta pelo ciclista italiano, embora num contrato com o salário mínimo estipulado pela UCI. "O Gianni só queria correr pela nossa equipa. Era isso ou deixar de ser ciclista e tornar-se um agricultor de maçãs em Itália". Moscon estava ansioso por aproveitar a oportunidade, independentemente das condições. O seu contrato com a Astana Qazaqstan Team tinha terminado e encontrava-se numa encruzilhada na sua carreira.
Lefevere também apostou em Cavendish numa fase atribulada da carreira, em 2021
Lefevere também apostou em Cavendish numa fase atribulada da carreira, em 2021
"Por vezes, senti-me desrespeitado por ter de correr naquelas circunstâncias. Parecia um idiota na televisão", disse o italiano, na altura, ao Het Nieuwsblad, admitindo também que estava a considerar a hipótese de se retirar depois de dois anos em que sentiu que tinha estagnado e estava a correr em condições longe das ideais
Moscon correu o Paris-Nice com Evenepoel e depois novamente o Criterium du Dauphiné. Estava na lista de pré-convocados para a Volta a França, e foi selecionado, contribuindo para o pódio da Bélgica. Lefevere já viu o suficiente do corredor de 30 anos para considerar a possibilidade de prolongar o contrato com a equipa, provavelmente em condições mais favoráveis.

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