Guillaume Martin sentia-se frustrado por "andar ás voltas" na Cofidis: "Precisava de um novo desafio"

Após cinco épocas na Cofidis, Guillaume Martin mudou-se em 2025 para a Groupama - FDJ. De acordo com o próprio, será um novo começo e um novo desafio, exactamente aquilo que o ciclista francês de 31 anos precisava para continuar a sua carreira.

"É uma nova aventura e também um regresso às minhas raízes, porque estagiei nesta equipa há pouco mais de 10 anos. Fui estagiário na FDJ em 2014", explica Martin em conversa com a Cyclism'Actu. "Depois desse período os nossos caminhos separaram-se por várias razões, mas eu estava na Cofidis há 5 anos e sentia que estava a andar ás voltas, nunca saía do sitio. Em todo o caso, precisava de um novo desafio. Falámos primeiro com Philippe e Julien Pineau, depois com Marc Madiot ao telefone, e rapidamente tornou-se óbvio que era nesta equipa que eu queria estar em 2025."

Com nove vitórias no seu palmarés, Martin tem mostrado momentos de brilhantismo ao longo da sua carreira até à data. Terceiro na geral no Critérium du Dauphiné em 2020 e três vezes Top 10 em Grandes Voltas, Martin mostrou as suas capacidades para lutar por classificações gerais nas corridas. Como tal em 2025, a Groupama - FDJ tem um calendário planeado que incluem duas Grandes Voltas para o ciclista francês.

"Obviamente que quando se fazem duas Grandes Voltas numa época, tal como acontecerá com o David Gaudu, é preciso planear o resto da época em conformidade. O meu início de época será, portanto, um pouco mais leve, apesar de haver algumas grandes corridas no calendário", afirma. "Mas é certo que o início da Volta a França vai ser especial para mim, porque vai passar por minha casa na Normandia", para concluir com um sorriso. "Já dividimos as etapas do Tour: O Stefan Küng ganha o contrarrelógio em Caen, eu ganho no dia seguinte e depois David ganha no Mûr de Bretagne!"

Leia também

Tibor del Grosso sonha com o titulo mundial, mas mantem os pés assentes na terra: "O Mathieu van der Poel é incomparável. Eu ainda tenho muito a provar"

Matteo Trentin concorda com Chris Froome: "A restrição ao número de dentes do prato grande da pedaleira pode ser parte da solução. Temos que evitar velocidades absurdas"