Imanol Erviti é um dos veteranos do pelotão. O "capitão" da Movistar entrou na Vuelta à última hora, devido à doença de Carlos Verona, e falou à Eurosport após a perigosa segunda etapa, em que houve várias polémicas porque os ciclistas da classificação geral não quiseram competir.
Erviti explicou que era importante para eles que Enric Mas não sofresse qualquer percalço especialmente tendo em conta o que lhes aconteceu no início da última Volta a França:
"Foi o típico dia difícil para quem está a pensar na classificação geral e vimos de um Tour com uma queda que condicionou toda a corrida, aqui começámos com o pé direito."
Em relação ao momento em que Vingegaard, Evenepoel e alguns corredores da INEOS pediram ao pelotão para relaxar, Erviti criticou o facto de o terem feito logo após a queda de Primoz Roglic e Geraint Thomas, embora tenha compreendido que era altura de ter calma:
"Foi engraçado, eles pediram calma depois das quedas do Roglic e do Thomas, isso convinha-lhes. É uma linha difícil de definir, é difícil avaliar até que ponto é e até que ponto não é, até que ponto é um perigo, até que ponto podemos medir-nos desportivamente sem que ninguém se magoe. A decisão não deveria caber aos corredores, mas a um organizador que estivesse no terreno e tomasse uma decisão mais justa".