Não existe um caminho fácil para chegar ao topo do ciclismo mundial. Izzy Sharp sabe disso. Por isso, quando, aos 17 anos, a britânica estava a entrar no seu segundo e último ano no escalão de juniores, decidiu realizar os seus sonhos.
A Sharp também queria um contrato profissional. Por isso, pegou no telefone e começou a contactar. "Em dezembro e janeiro, decidi contactar eu própria as equipas e tentar fazê-lo", conta à Cycling Weekly. "O meu agente, com quem estou agora, falou-me na altura que queria trabalhar comigo, mas o meu instinto ainda não me dizia que era a altura certa."
As negociações começaram com uma mensagem dirigida a uma das ciclistas mais condecoradas da equipa. "Na verdade, contactei a
Elisa Longo Borghini porque não conseguia encontrar um contacto para a Ina, e ela respondeu em 10 minutos e deu-me o e-mail. Foi graças a ela que consegui estabelecer o contacto".
No entanto, conseguir um contrato não seria assim tão simples, como ela rapidamente descobriu. "A Ina disse que era demasiado cedo para me dar algo mais do que um interesse", recorda Sharp. "Estávamos em janeiro e a época ainda não tinha começado." No entanto, isso não impediu Sharp de ter uma grande época e de acabar por conseguir um contrato com a
Lidl-Trek.