Javier Guillén defende as decisões da Vuelta no fim de semana de abertura: "Ontem não foi uma etapa nocturna, foi feita com circunstâncias de noite devido ao céu nublado"

Javier Guillén, diretor da Vuelta, falou na RTVE sobre as duas primeiras etapas da corrida espanhola, que foram marcadas pela chuva. Na primeira, a chuva intensa fez com que o céu escurecesse no final e na segunda, depois de um acordo com os ciclistas e a UCI, foi decidido que os tempos para a classificação geral seriam obtidos a 9 quilómetros da meta, antes da subida para Montjuic.

"Há uma fórmula regulamentar que é ativar o protocolo meteorológico, com os ciclistas, a UCI e o organizador, foi-nos pedido que dada a meteorologia que havia pela situação de chuva precedida de ontem, que nos surpreendeu em termos da sua duração", disse. Foram consideradas diferentes opções e, em consenso, foi decidido registar os tempos a 9 km da meta".

Hoje, devido à chuva, foi acordado - em duas etapas diferentes - que os tempos seriam neutralizados a 9 quilómetros do final. Isto levou a resultados interessantes, como a nova liderança da corrida do corredor Andrea Piccolo e a vitória da etapa de Andreas Kron, com todos os ciclistas da geral a faltarem na frente no final montanhoso.

"Os corredores foram sempre os que assumiram a liderança, as equipas deixaram o protagonismo. Fizemos as propostas para fazer os tempos em Montjuic ou abaixo. Foi também um gesto. Foi preservado hoje".

No entanto, no dia da abertura, as críticas foram bastante duras, tanto por parte dos ciclistas como dos adeptos." Tudo foi preparado para a luz natural. Ontem não foi uma etapa nocturna, foi feita com circunstâncias de noite devido ao céu nublado, não contávamos com isso."

"Não é possível adiantar a corrida muitas mais horas. A Vuelta não é improvisada e em Barcelona ainda menos, estamos numa grande cidade e havia alguns horários e um destacamento da guardia civil. Não podíamos especular com um avanço".