Joe Dombrowski continua sem equipa para 2024: "Só preciso de uma equipa que esteja disposta a confiar em mim"

Joe Dombrowski regressou aos treinos em Nice e continua à espera de encontrar uma equipa para 2024, ainda convencido de que pode ter um desempenho ao nível do World Tour e dos Grand Tours. O contrato do americano de 32 anos com a Astana Qazaqstan Team terminou este ano e ele não renovou com a equipa, uma vez que a esta se concentrou em reforçar o seu grupo de sprinters em torno de Mark Cavendish.

"Sei que as minhas opções podem ser limitadas até ao final do ano, mas se houver uma oportunidade com uma equipa, penso que posso provar o meu valor nas corridas por etapas e nas Grandes Voltas", disse Dombrowski ao Cyclingnews. "Continuo a gostar de correr e de correr e estou motivado para continuar a correr, penso que posso continuar a um nível elevado."

Leia também

Jerôme Pineau arrasa Lance Armstrong :"Subornava toda a gente, era tirânico para os colegas de equipa e desagradável com o pelotão"

"2023 não foi uma grande época para mim por várias razões, mas sei que os meus números e nível de desempenho continuam a ser tão bons como sempre", disse. "Ganhar uma etapa numa Grande Volta depende de se conseguir a fuga certa, de a fuga se manter até ao fim e de se conseguir ganhar. De certa forma, também é uma questão de sorte. Trabalhar para um chefe de equipa nas etapas é mais uma tarefa da sala das máquinas que não é vista com frequência, mas que também é importante para uma equipa. Penso que posso desempenhar ambos os papéis, bem como orientar os jovens ciclistas que se tornaram profissionais recentemente."

"Penso que a minha experiência pode ser útil a uma equipa", sugeriu Dombrowski. "Quando olho para trás, para o tempo em que era neo-profissional, apercebo-me do muito que não sabia sobre o desporto. Agora tenho a experiência necessária para compreender tudo e lidar com tudo, e gostaria de partilhar isso com os jovens corredores. Só preciso de uma equipa que esteja disposta a confiar em mim".

Leia também

Bjarne Riis, vencedor da Volta à França em 1996, abandona o ciclismo profissional: "Só porque fiz algo de errado uma vez não significa que seja uma má pessoa"

Mathias Bregnhøj, ex Leopard, assina pela formação de Águeda, Sabgal / Anicolor para 2024