Jonas Vingegaard voltou a vencer na 16ª etapa da Volta à Espanha e ganha mais de 1 minuto a Sepp Kuss

Jonas Vingegaard voltou a fazê-lo, repetindo o sucesso da vitória da etapa 13 com outra vitória a solo na etapa 16 da Volta à Espanha cruzando a linha de meta cheio de emoção num dia dedicado a Nathan Van Hooydonck.

A 16ª etapa foi um dia muito curto no acidentado norte de Espanha, com um final brutal. Um formato de etapa pouco tradicional, mas o dia será decidido na subida para Bejes, onde as inclinações atingem frequentemente mais de 10% durante quase cinco quilómetros.

A luta pela fuga parecia ter chegado a um fim inesperado e precoce quando um grupo de dez ciclistas se afastou, incluindo Kaden Groves, Andreas Kron, Romain Bardet e Romain Gregoire, entre outros.

No entanto, a INEOS Grenadiers tinha perdido a fuga e não estavam satisfeitos com esse facto. Toda a equipa INEOS foi para a frente do pelotão e perseguiu duramente durante cerca de 20 km, acabando por trazer a fuga de volta.

Depois, com pouco menos de 60 quilómetros para o fim, a fuga formou-se de novo. Seis ciclistas, com Groves novamente envolvido ao lado de Max Poole, Mattia Cattaneo, Julius van den Berg, Nicolas Prudhomme e Joel Nicolau.

Infelizmente para o grupo da frente, parecia que a Jumbo-Visma tinha como objetivo outra vitória na etapa e, como tal, não permitiu que a diferença aumentasse.

Como esperado, Groves conquistou o máximo de pontos no sprint intermédio, consolidando a sua liderança na classificação da Camisola Verde. Imediatamente a seguir, o australiano sentou-se e esperou pelo pelotão.

A pouco mais de 10 quilómetros do fim, a fuga foi engolida pelo pelotão.

A 5 km da meta, a estrada começa a subir em direção à meta, com a Jumbo imediatamente à frente do pelotão. Logo de seguida, os ciclistas começam a abandonar o pelotão.

A 4 quilómetros do final, Vingegaard lançou o seu ataque, emulando o que aconteceu na etapa 13. Surpreendentemente, o Neozelandês Fisher-Black foi o ciclista que mais se esforçou na perseguição, o que é surpreendente porque nenhum dos outros candidatos ao pódio tinha feito essa manobra.

A vantagem de Vingegaard não parava de crescer e, à entrada para os últimos 1,5 quilómetros, o dinamarquês tinha um minuto de vantagem e, de repente, a camisola vermelha estava em jogo.

Por fim, a pouco mais de um quilómetro do fim, João Almeida acelerou o grupo perseguidor, composto por Sepp Kuss, Primoz Roglic e Juan Ayuso;

O próximo piloto a atacar foi Primoz Roglic e o esloveno começou a perseguir o seu colega de equipa, com Kuss ainda sem se mostrar na frente;

No entanto, a vitória da etapa não estava em dúvida, era para Vingegaard. Fisher-Black manteve-se em segundo, Wout Poels em terceiro e o tempo começou a contar para o colega de equipa de Vingegaard na Jumbo-Visma, Kuss, com o americano a manter a camisola vermelha.