Esta semana, foi revelado um projeto de bastidores para reformular o modelo de negócio do ciclismo profissional. Liderado pelo CEO da Jumbo-Visma, Richard Plugge, e pelo rico patrocinador da Soudal-QuickStep, Zdenek Bakala, o esquema foi concebido para trazer grandes quantidades de capital de risco para o desporto, a fim de ajudar a sustentar uma economia cada vez mais difícil.
Os pormenores do plano ainda não são claros, mas o diretor executivo da Plugge and
EF Education-EasyPost,
Jonathan Vaughters, falou ao podcast "Radio Cycling" revelando algumas novas informações.
"Posso falar pelas equipas e por muitos dos eventos do calendário que estão a lutar para sobreviver. O ciclismo sempre subsistiu deste modelo de receitas de patrocínio, e isso aplica-se às equipas, mas também às corridas mais pequenas, onde é preciso encontrar receitas de patrocínio para produzir o evento."
"Não se trata de ninguém ficar rico com esta equação. Trata-se de estabilizar a economia para não nos depararmos com situações como a da Jumbo-Visma, que quase foi à falência no final da época", afirmou Vaughters, acrescentando que a HTC-Highroad esteve na mesma situação em 2011 e acabou por se dissolver.
"Este é um passo necessário para o ciclismo e, por isso, qualquer tipo de conflito pessoal que as pessoas possam ter com o Richard, espero que sejam capazes de os pôr de lado para dar este passo em frente e começar a construir algo coletivo que melhore todo o desporto".