João Almeida sobe ao Top 5 da Volta a França: " Hoje eu não me sentia bem, mas é normal, não podemos ser soberbos todos os dias"

Ciclismo
quinta-feira, 11 julho 2024 a 9:57
joaoalmeida
A UAE Team Emirates tinha um plano claro para hoje: Controlar a fuga, ganhar a etapa e fazer com que Tadej Pogacar ganhasse tempo a Jonas Vingegaard. É seguro dizer que o plano não lhes correu a 100%. João Almeida falou de um plano bem executado e da confirmou que temos um Jonas Vingegaard bastante forte.
"Podia ter sido melhor, mas foi um bom dia." Na realidade, Almeida não fazia parte do plano da equipa. Pavel Sivakov e Adam Yates puxaram no Puy de Mary antes de Pogacar atacar. Almeida ficou no grupo perseguidor onde Carlos Rodríguez fez a maior parte do trabalho, chegando à meta com o seu colega de equipa Adam Yates a 1:49m do vencedor da etapa, Vingeggard. Almeida tinha muito a dizer sobre o dinamarquês que bateu o seu colega de equipa;
"Acho que eles chegaram cá depois de terem tido muito azar, mas nós sabíamos que o Jonas estava muito bem. Não posso dizer mais nada, porque vemos que o Jonas está a andar muito", disse Almeida em palavras à Wielerflits. "Acho que as descidas dele não são muito boas. Talvez ele não seja o melhor a descer, mas está a andar muito bem. Isso mostra que ele está recuperado da queda". No final, Vingegaard conseguiu anular o plano traçado pela UAE Team Emirates e apesar de só ter ganho apenas um segundo no dia, o facto de ter batido Pogacar no seu terreno poderia ter sido um golpe difícil para a equipa.
João Almeida na etapa da gravilha da Volta a França
João Almeida na etapa da gravilha da Volta a França
Mas João Almeida garante que a equipa não está cansada de correr de forma agressiva nem que Pogacar esteja desanimado após um dia que esperavam vencer. "Queríamos atacar e fazer a diferença, a equipa fez um excelente trabalho, por isso vamos tentar de novo. Ele está a ganhar tempo a quase todos, isso é o mais importante" afirma.
Sobre a sua forma física e de como lhe correu o dia de hoje, João Almeida foi peremptório " Na subida mais dura marcamos um ritmo bastante forte como tínhamos planeado. O ritmo era forte e eu não estava muito bem, não havia mais nada que eu pudesse fazer. Hoje eu não me sentia bem, mas é normal, não podemos ser soberbos todos os dias e não consegui acompanhar os da frente, é o que é" finalizou o Caldense.

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