Joshua Tarling sobre a sua estreia na Paris-Roubaix: "O Luke disse que há sempre um tipo que se despista nesta curva, e depois fomos nós os dois"

Joshua Tarling foi, sem dúvida, a revelação de 2023, apesar de alguns especialistas preverem um grande futuro para a máquina britânica de contrarrelógio. Em conversa com a Rouleur, o campeão europeu de contrarrelógio falou sobre os altos e baixos da sua estreia como profissional e sobre o seu encontro com alguns dos melhores ciclistas do mundo.

"Eu queria fazer tudo e eles deixaram-me fazer muitas corridas grandes, mas também me levaram a algumas corridas horríveis, como a Renewi Tour e a Valónia, onde há ventos cruzados belgas e temos de aprender muito", diz Tarling. "Eles foram bons a cuidar de mim. Tive um acidente na Renewi e queria mesmo fazer a Volta à Grã-Bretanha, mas logo a seguir era o Europeu de Contrarrelógio, por isso obrigaram-me a ficar em casa para poder recuperar e depois treinar a fundo para o contrarrelógio, o que foi a decisão correta."

Tarling também se despistou na Paris-Roubaix. "O que foi engraçado é que quando fizemos o reconhecimento, o Luke disse que um tipo se despistava sempre nesta curva e depois fomos nós os dois. Não era minha intenção", reflecte Tarling. "Terminei na mesma porque Roubaix é ponto a ponto, por isso prefiro dizer que terminei, é muito fixe. Até os comentadores são famosos, fui entrevistado pelo Gilbert no final, que já tinha ganho a prova antes."

"O Wout é muito fixe. No pódio, estávamos a falar do bebé dele. Ele é muito simpático e antes do Europeu chamou-me 'uma máquina' ou algo do género numa entrevista. Na manhã do Euro li que o Wout achava que eu era fixe", sorri Tarling. "O Remco é um pouco mais calmo. Ele é assustador, não é? Ele é o Remco".

Place comments

666

0 Comments

More comments

You are currently seeing only the comments you are notified about, if you want to see all comments from this post, click the button below.

Show all comments