Muitos consideram que
Tadej Pogacar é o grande favorito à conquista da terceira Camisola Amarela da sua carreira na próxima
Volta a França. De acordo com
Joxean Matxin, chefe de equipa do esloveno na
UAE Team Emirates, esse estatuto continua a pertencer a
Jonas Vingegaard.
No entanto ainda não se sabe se o dinamarquês, duas vezes vencedor da Volta a França, vai ou não participar na corrida deste ano, depois de um aparatoso acidente na Volta ao País Basco, ter provocado a Vingegaard uma fratura da clavícula, das costelas e um pneumotórax. Segundo Matxin, não há dúvidas de que Vingegaard irá defender o seu titulo da Volta a França e o chefe da UAE Team Emirates espera que o ciclista de 27 anos não esteja apenas na linha da frente, mas que esteja em plena forma fisica.
"O facto do Vingegaard ter tido um acidente grave no País Basco? No ano passado o Tadej teve um acidente três semanas mais tarde, em abril, e esteve perto do Vingegaard até ao contrarrelógio da Volta a França", recorda Matxin em conversa com o Sporza, explicando o seu ponto de vista. "O Vingegaard também terá feito um treino quase constante em altitude para esta Volta e é o líder da equipa que ganhou as três Grandes Voltas do ano passado. O Jonas Vingegaard é o principal favorito para ganhar a Volta a França."
Não é apenas Vingegaard que Matxin vê como uma ameaça viável para Tadej Pogacar: "Vou certamente também levar em conta o Primoz Roglic, o Aleksandr Vlasov e o Remco Evenepoel," observa Matxin, embora a força da equipa UAE Team Emirates em torno do seu líder seja enorme. "Temos certamente uma grande equipa para o Tour (Juan Ayuso, João Almeida, Adam Yates, Pavel Sivakov, Marc Soler, Nils Politt e Tim Wellens ed.). O Tadej é o nosso único líder. Mas ainda há equipas com líderes bastante fortes".
Por fim, Matxin também teve tempo para abordar os rumores de uma potencial participação de Pogacar na Volta a Espanha, se a Volta a França se juntar à Volta a Itália na sua lista de vitórias em 2024. "Ganhar as três Grandes Voltas no mesmo ano é óptimo para os livros de história, mas não será o caso este ano", conclui Matxin, fazendo eco dos pensamentos do próprio Pogacar. "A Vuelta nunca esteve no calendário de Pogacar".