Katarzyna Niewiadoma conseguiu finalmente garantir a sua primeira vitória em estrada desde 2019 na La Fleche Wallonne, que se disputou esta quarta-feira.
No final, a polaca de 29 anos estava compreensivelmente dominada pela emoção do que acabara de conseguir. "Espero realmente que, com esta vitória, inspire muitas pessoas a perseguirem os seus sonhos. Falhei muitas vezes, fiquei em segundo ou terceiro lugar muitas vezes, mas nunca deixei de acreditar que podíamos voltar a ganhar como equipa. Espero realmente que isto inspire outras pessoas a continuarem a acreditar, a continuarem a perseguir os seus sonhos. A recompensa está sempre à nossa espera".
A vitória de Niewiadoma na subida final do Mur de Huy deixou todas os ciclistas no seu encalço, incluindo Demi Vollering e Elisa Longo Borghini. "Depois de domingo, não queria começar a aplaudir um centímetro antes da chegada", diz, mencionando a celebração prematura de Lorena Wiebes na Amstel Gold Race. "Também não queria desperdiçar energia a olhar para trás. Só queria dar o meu melhor, porque sabia que era tudo o que queria, correr para a vitória."
"Esta corrida foi realmente brutal. Quando começámos, começou a chover muito e a temperatura desceu drasticamente. Mas por dentro eu sabia que era o meu dia. De alguma forma, senti isso. E, para ser sincera, as circunstâncias também estavam a meu favor. Beneficio sempre de corridas difíceis como esta", continua Niewiadoma. "Como equipa, mantivemo-nos positivas, apesar de estarmos todas a tremer de frio. As minhas colegas de equipa foram fantásticos. Trouxeram-me roupas quentes para eu poder mudar de roupa. Mantivemo-nos concentradas na final".
"Honestamente, só quero desfrutar do dia de hoje. Talvez amanhã ou sexta-feira comece a pensar no domingo (Liége-Bastogne-Liége ed.), mas depois de não ganhar há mais de quatro anos, esta é a principal coisa em que estou a pensar neste momento", conclui.
