Tadej Pogacar foi o grande vencedor da
Volta a Itália 2024. Resta saber se o líder da UAE Team Emirates conseguirá manter a boa forma na próxima
Volta a França. De acordo com
Lance Armstrong, o resultado poderá ser semelhante.
"Por vezes, parecia mesmo um treino. Só em Livigno é que ele parece ter ultrapassado ligeiramente o limite", diz o americano sobre o domínio de Pogacar na Volta a Itália, no seu podcast '
The Move', juntamente com o seu antigo chefe de equipa,
Johan Bruyneel. "Onde quer que ele comece, quer ganhar. Eu odiaria correr contra ele".
"Ele ganhou mesmo o Giro numa só etapa. Jonas Vingegaard tem apenas cinco semanas para estar pronto para o Tour.... Isso vai ser muito difícil," continua Armstrong, duvidando que nomes como Primoz Roglic e Remco Evenepoel consigam dar um passo em frente e desafiar Pogacar, com o Camisola Amarela de 2023 a enfrentar uma corrida contra o tempo. "Ele sabe sprintar, escalar, anda bem em paralelos, contrarrelógio. Tem uma grande equipa. Só o azar o pode parar. Os seus valores são de outro planeta".
No total, Pogacar terminou o Giro com seis vitórias em etapas e uma margem de pouco menos de dez minutos sobre o segundo classificado, Daniel Martinez. "Ganhar tantas etapas é quase impossível. Só se um homem se destacar nos sprints, quatro ou cinco etapas são normalmente possíveis. Mas seis para um ciclista da classificação geral?" analisa Armstrong, incrivelmente impressionado.
O próprio Bruyneel ficou mais do que impressionado, mas não surpreendido. "Acho que ele ganhou seis porque só queria ganhar seis", diz o belga. "É triste para a concorrência no Giro, mas esse domínio foi impressionante. Vi muitas declarações sobre o facto de ser aborrecido. Mas Pogacar é simplesmente o melhor ciclista que existe. Além disso, não havia ciclistas dos escalões superiores a competir. Dani Martinez e Geraint Thomas estão num patamar mais baixo em termos de qualidade com as suas equipas INEOS Grenadiers e BORA - hansgrohe. O seu domínio foi lógico".