Lluis Mas esclarece o seu futuro depois de não ter sido renovado pela Movistar Team: "O dinheiro não é um problema neste momento"

Cinco épocas de empenho e dedicação chegaram ao fim para o ciclista das Baleares Lluis Mas com a sua despedida da Movistar Team. Com 34 anos de idade e uma vasta experiência que vai das grandes clássicas às grandes voltas, o ciclista encontra-se agora numa encruzilhada, desejoso de explorar novas oportunidades, embora consciente de que a sua hora de deixar a bicicleta pode estar próxima.

Numa entrevista recente à Marca, Lluis Mas partilhou as suas ideias sobre a sua carreira no pelotão profissional e os seus planos para o futuro. "Felizmente, em 15 anos (cinco dos quais com a Movistar) consegui tudo o que queria no pelotão profissional", comentou o ciclista, que alcançou inúmeras conquistas na sua carreira.

Durante o seu tempo na Movistar, Mas teve a oportunidade de competir nas corridas mais prestigiadas do ciclismo, incluindo a Volta a Itália e a Volta a Espanha. Agora, no entanto, ele está à procura de um novo projeto que o atraia e lhe ofereça o calendário que deseja. Embora não se tenha pronunciado com urgência, Mas aguarda uma resposta de uma equipa WorldTour que poderá ser crucial para decidir o seu futuro.

"Eles têm de me dar uma resposta. Não dei a mim próprio um prazo concreto, mas, mais ou menos, se não obtiver uma resposta dessa equipa em três semanas... vou para outro lado", avisa o experiente ciclista. Esta procura não é motivada por razões financeiras, pois Mas sublinhou que "o dinheiro, neste momento, não é um problema".

O ciclista, representado por Oscar Lanza e Xavi Llobet, encontra-se atualmente num período de descanso e reflexão após um ano passado que descreve como não sendo fácil. O seu objetivo é claro: procurar um projeto que corresponda às suas necessidades e desejos, incluindo um calendário específico. Se não encontrar a resposta que procura no mundo do ciclismo profissional, está a considerar outras opções, como o regresso às suas raízes na Arabay Vas Team Illes Balears.

"É a minha, a da minha terra natal. Temos equipas desde as escolas até aos sub23. Eu poderia ir e assumir o controlo. É um daqueles projectos pessoais que eu gostaria de fazer se deixar a estrada, porque não vou deixar a competição. Quero fazer corridas de BTT, corridas de maratona.... Coisas que antes não me era permitido fazer e agora posso", disse Mas.

Além disso, o ciclista está também a considerar uma possível carreira como diretor desportivo, tendo obtido o curso de diretor e tendo como objetivo atingir o nível 3 da UCI nos próximos meses. Embora não seja uma saída imediata, esta opção pode fazer parte do seu futuro.

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