A temporada 2025 do World Tour arranca na Austrália a 21 de janeiro. Uma das principais esperanças da casa vem na forma do ex-tricampeão australiano de estrada e líder da Team Jayco AlUla, Luke Plapp que procura limpar a imagem deixada em 2024 quando acabou por abandonar a corrida.
"É uma corrida que, no final da minha carreira, quero ter no meu palmarés e ser capaz de vencer", diz Plapp em declarações recolhidas pelo Cycling News antes da sua terceira aparição na sua corrida da casa. "Adoraria que fosse este ano. Se eu conseguisse vencer em Willunga Hill e Richie Porte lá estivesse, seria um momento em que me sentiria completo".
A menção a Richie Porte também não é uma casualidade de Plapp. O herói australiano conquistou a vitória no Tour Down Under por duas ocasiões na sua carreira, algo que Plapp está ansioso por imitar, a começar nesta semana. "Espero que um dia possa seguir as suas pisadas", diz ele, notando em particular a aptidão de Porte para as vitórias no topo do Willunga Hill. "Vou ter sempre Willunga Hill como objetivo, quero mesmo estar bem lá, por isso vamos ver o que acontece. Mas estou ansioso por isso."
"Penso que é um dos percursos mais duros que o Tour Down Under alguma vez viu, o que acho que é mesmo o meu género", continua Plapp, olhando para a etapa 3 em particular. "Penso que vai ser a etapa mais decisiva da corrida. Penso que a descida que passa por Basket Range até à subida, e essa subida, penso, é mais difícil do que a Willunga. Penso que se pode perder a corrida nessa descida e também na subida, por isso espero que a CG seja disputada aí. Penso que os cerca de 10 ciclistas que estarão na meta dessa etapa são os que vão disputar a vitória ao sprint em Willunga, mas penso que é aí que a classificação geral será definida."
Plapp está bem ciente de que é improvável que as coisas corram à sua maneira, com grandes nomes como Geraint Thomas, Jay Vine e o atual campeão Stephen Williams entre os candidatos. "Também não nos podemos esquecer dos neo-pros que nunca ouvimos falar, ou que fazem a sua primeira corrida. Basta recordar o caso de Isaac Del Toro no ano passado, que ninguém sabia quem era, e que venceu uma etapa com toda a facilidade", conclui.