Tadej Pogacar venceu a Volta Itália de 2024 com uma vantagem de "apenas" dez minutos sobre o mais directo adversário na geral e os dias que se seguiram, todo o mundo do ciclismo deu a sua opinião sobre o líder da UAE Team Emirates.
O chefe de fila da
Groupama - FDJ,
Marc Madiot, teve uma visão intrigante sobre o domínio de Pogacar, uma vez que a UAE é uma equipa rival. Numa reflexão após o Giro ao Cyclism'Actu, o experiente francês admitiu que era algo que sempre esperou que acontecesse durante as três semanas de corrida em Itália.
"Não acho que haja nada de especial no desempenho do Pogacar, não houve nenhuma surpresa. Sabíamos que ele ia estar acima dos outros e esteve. Não houve nenhum adversário à altura dele", afirma Madiot. Para a Groupama - FDJ na
Volta a Itália as coisas foram um pouco mais difíceis e decepcionantes. "O Laurence Pithie chegou um pouco fraco, teve um pequeno problema num joelho. Estava em mau estado no início da corrida, mas acabou por ir melhorando. Portanto, sabíamos que ia ser complicado. Não temos um leque excepcional de ciclistas ao mesmo nível na equipa, temos muitos jovens e temos de ser pacientes com os ciclistas mais jovens."
Com a aproximação da Volta à França, Madiot espera outro impacto por parte da sua equipa. No entanto, em termos de classificação geral, o francês prevê um maior domínio de Tadej Pogacar. "Uma boa luta na Volta? Não, não. Na minha opinião, se ele estiver na mesma linha do Giro, estará ao mesmo nível na
Volta a França e o resultado será o mesmo ou quase o mesmo. Neste momento, ele tem uma avenida à sua frente", conclui Madiot, numa alusão ao atraso que têm alguns ciclistas a nível de preparação para a a corrida, como são os casos Remco Evenepoel, Primoz Roglic e Jonas Vingegaard.