Este ano
Matej Mohoric, atleta da Bahrain Victorious, juntou ao seu palmarés a 19ª etapa da Volta à França, uma etapa na Volta à Polónia e o Campeonato Mundial de Gravel, mas não se vê como um corredor dentro dos chamados ciclistas de “topo absoluto”.
No entanto, Matej Mohoric, que certamente estaria nessa honrosa lista, explica ao site belga Bahamontes, como o pelotão vê os maiores ciclistas do momento. “Não me sinto um corredor excepcional e não pertenço aos ‘aliens’: Pogacar, Van Aert, Evenepoel, Van der Poel. É assim que os chamamos no pelotão: ‘os aliens’. Geralmente sou um dos primeiros mortais, mas coloque-me na lista e verão que os meus resultados não são tão bons como os deles.”
“Há uma grande diferença entre como eu olho para mim, em como vejo principalmente os meus fracassos e como o mundo exterior me vê. Os corredores ficam conhecidos principalmente pelos seus sucessos, pelas suas vitórias. A Síndrome do Impostor é comum a muitos ciclistas, até 40%, eu acho. Às vezes eles não sabem o quanto são bons.”
“Eu exploro a discrepância entre a minha própria visão e a dos outros para vencer. Se eu estiver no limite, prestes a explodir, muitos corredores pensam que eu não vou conseguir manter um ritmo insustentável por muito tempo. Mas isso não é verdade. No final de uma corrida, seja ela fácil ou difícil, a força mental e o jogo psicológico é o fator decisivo.” conclui.