Mathieu van der Poel considera "uma honra" partilhar o pódio da Milan-Sanremo com Filippo Ganna e Tadej Pogacar!

Pelo terceiro ano consecutivo, a Alpecin-Deceuninck conquistou a vitória na Milan-Sanremo. No entanto, o triunfo de Mathieu van der Poel em 2025 ficará marcado como um dos mais memoráveis da história do Monumento italiano.

Num dia repleto de emoções, Van der Poel mostrou-se à altura de todos os ataques lançados pelo campeão do mundo, Tadej Pogacar. O esloveno tentou fazer a diferença tanto na Cipressa como no Poggio, mas o neerlandês manteve-se sempre colado à sua roda. Já no sprint final, Filippo Ganna conseguiu entrar na discussão pela vitória, protagonizando uma das melhores exibições da sua carreira. Ainda assim, Van der Poel manteve-se imbatível, lançando o sprint da frente do grupo e cruzando a meta em primeiro lugar.

"É difícil de acreditar", admitiu após a vitória. "Estava muito focado em ganhar aqui, mas sabíamos que o Tadej estaria muito forte. No final, senti-me muito bem. O início foi terrível, com a chuva e o frio, mas fui melhorando à medida que a corrida avançava. Conseguimos uma terceira vitória consecutiva com a equipa. É algo único."

O neerlandês destacou ainda a dureza dos ataques de Pogacar e o desenrolar da fase decisiva: "Sabia que o Tadej seria o mais forte nas subidas. Na Cipressa, ele foi impressionante. Depois, a colaboração entre nós os três foi boa. No Poggio, ele tentou largar-me, mas eu continuava a sentir-me bem. Até tentei contra-atacar, mas ele também conseguiu responder."

Sobre o sprint final, Van der Poel revelou a sua estratégia: "Sabia que os outros dois queriam um sprint longo e que esperavam que eu apostasse num sprint curto, mas consegui surpreendê-los. Quando vi a placa dos 300 metros, arranquei com tudo. Senti que ainda tinha força suficiente e acabou por ser a tática certa."

Com este triunfo, Van der Poel soma mais uma vitória num Monumento e enriquece o seu já impressionante palmarés. "Vencer a Milan-Sanremo é sempre especial, mas estar no pódio ao lado deles é uma honra. São dois grandes ciclistas", concluiu o neerlandês, elogiando os seus adversários.

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