Mathieu van der Poel garante o pódio no final explosivo da Tirreno-Adriatico: "Foi o melhor que pude fazer"

quinta-feira, 13 março 2025 a 20:00

Mathieu van der Poel correu sem dar nas vistas durante grande parte da 4ª etapa da TIrreno-Adriatico, mas quando foi necessário mostrou a sua força. No entanto, o antigo Campeão do Mundo não foi capaz de fazer a diferença e, num final de dia ao sprint, teve de se contentar com o terceiro lugar, enquanto Olav Kooij conquistava a vitória.

"Estava muito frio. Nunca tinha passado por estas condições dois dias seguidos numa corrida. No entanto a equipa lidou bem com a situação e consegui vestir roupa seca duas vezes ao longo do percurso", disse van der Poel numa entrevista ao Het Laatste Nieuws.

Van der Poel é um ciclista que está habituado a correr perante más condições climatéricas, mas mesmo para ele foi extenuante. No entanto, quando o pelotão estava na última volta ao circuito final, foi ele que lançou o ataque mais explosivo na rampa curta que estavam a percorrer, mas Filippo Ganna deu tudo e conseguiu fechar o espaço para o holandês.

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Van der Poel explicou que esse não era o seu plano inicial: "Era mesmo esse o caso. Hoje não tinha pernas para tentar nada. Como tinha poucas pernas, queria tentar o sprint. Mas quando o Ben Healy atacou tentei reagir, na esperança de me afastar com um pequeno grupo."

No entanto, logo após a subida, Healy atacou e fez a diferença, e van der Poel regressou ao seu plano inicial de apostar tudo no sprint. "Foi uma etapa agitada e também com uma má ligação via rádio, por isso não sabia que o Kooij tinha regressado ao grupo. Quando o vi a ele e aos outros homens rápidos, percebi que não conseguiria ganhar."

O holandês ainda lançou um forte sprint, que esteve perto de lhe dar a sua primeira vitória da semana, mas teve de se contentar com o terceiro lugar, atrás do homem da Visma e de Rick Pluimers. "Isto foi o melhor que consegui fazer. Na quarta-feira fiquei frustrado, porque me sentia muito bem, mas fiquei tapado no sprint", explicou.

No entanto, reconhece que dias como este são bons para o seu objectivo final de participar nos próximos monumentos: "Estamos aqui para treinar e crescer. Um esforço tão grande dois dias seguidos é exatamente o que preciso para as clássicas. Agora só tenho de garantir de que não ficarei doente".