A 11.ª etapa da
Volta a França 2025 desenrolou-se sob um clima de aparente tranquilidade, à espera da primeira grande etapa de montanha agendada para esta quinta-feira. Com poucos ataques e muita gestão de energias, o dia acabou por ter o seu momento mais marcante nos quilómetros finais, quando Tadej Pogacar caiu, provocando uma reação imediata do pelotão, que optou por abrandar sob o comando da
Team Visma | Lease a Bike e de Remco Evenepoel.
A decisão de abrandar momentaneamente a corrida gerou alguma confusão no grupo principal.
Matteo Jorgenson, co-líder da Visma, explicou à NOS o que se passou. "Ouvi uma queda. A queda aconteceu mesmo atrás de mim. Depois de sabermos que foi o Pogacar decidimos esperar, o que foi uma decisão desportiva."
O gesto surge poucos dias depois de ter aumentado a tensão entre Pogacar e a formação holandesa. Na sétima etapa, as câmaras captaram um momento de atrito entre o líder da UAE e Jorgenson numa zona de abastecimento. Após a etapa, Pogacar não escondeu o desagrado com aquilo que considerou tácticas ambíguas da Visma, acusando a equipa de procurar formas pouco ortodoxas para o prejudicar.
Jorgenson acredita que a atitude tomada após a queda do esloveno poderá ter suavizado o ambiente. "Depois das acusações de conduta antidesportiva da semana passada, ele pode agora pelo menos confiar que queremos vencê-lo de forma desportiva. Nunca tinha visto esse tipo de acusações dele", afirmou o norte-americano.