Matteo Jorgenson provou ser uma dos nomes a ter em conta na Team Visma | Lease a Bike em 2024. Na sua temporada de estreia na equipa, o americano conquistou a vitória à geral na Paris-Nice, terminou em 2º lugar no Critérium du Dauphiné e garantiu um top-10 no Tour. Como tal, esperam-se grandes coisas de Jorgenson para o futuro.
A vitória de Jorgenson na Paris-Nice não foi nenhuma surpresa, pois o seu colega de equipa na Visma, Jonas Vingegaard, previu-a durante alguns dos primeiros treinos que os dois fizeram juntos. "No ano passado o Jonas e eu fomos colegas de quarto durante o estágio de inverno e ele disse que eu podia ganhar a Paris-Nice", revelou Jorgenson ao Sporza. "Eu respondi-lhe que já ficaria muito feliz com um top-5."
Vingegaard acertaria em cheio, com Jorgenson a conquistar a vitória perante nomes como os de Remco Evenepoel, Brandon McNulty, Mattias Skjelmose e Aleksandr Vlasov, entre outros. "De outra forma, não me esforçaria o suficiente para continuar a trabalhar arduamente", afirma. "Estabeleci o objetivo de um dia vir a ganhar uma Grande Volta."
Apesar de ser ambicioso, Jorgenson não mostra pressa, pois o americano recusou a oportunidade de lutar por uma vitória numa Grande Volta em 2025. "Deram-me a oportunidade de liderar a equipa no Giro este ano, mas ainda não me sinto preparado para isso", revela, com a Visma a optar pelo recém-contratado Simon Yates como um dos nomes para lutar pela vitória à geral para a equipa, na Volta a Itália.
O ciclista americano optou por estar ao lado de Vingegaard, regressando assim à Volta a França. "Espero poder provar no Tour deste ano que melhorei um pouco e que posso fazer uma boa terceira semana. Se tudo correr bem, eu próprio disputarei uma Grande Volta no próximo ano. Não creio que seja impossível. Um primeiro passo para a vitória no Tour seria uma vitória ou um lugar no pódio no Giro ou na Vuelta", conclui.