Mattias Skjelmose reage pela primeira vez ao abandono no Paris-Nice: "O ciclismo é um desporto implacável"

A Dinamarca começou o Paris-Nice com dois grandes candidatos à vitória e ambos ficaram fora da corrida, devido a queda. Depois de Jonas Vingegaard, Mattias Skjelmose também sofreu uma queda que o obrigou a abandonar a corrida, embora este último tenha causado mais preocupações devido à dureza da seu acidente.

"O sonho de um lugar no pódio foi-me roubado quando caí hoje a 50 km do fim", escreveu o dinamarquês numa publicação no Instagram. "Depois de algum tempo no hospital em Nice, já tive alta. Levei pontos no cotovelo, sofri golpes fortes no joelho direito e na anca e tenho uma lesão nas costas. Por isso, também serei examinado por especialistas quando regressar a Andorra na próxima semana".

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Skjelmose caiu a pouco mais de 50 quilómetros do fim da 7ª etapa, um dia em que estava entre os principais favoritos e procurava defender a sua posição no pódio. Nada o teria preparado para o acidente que o tiraria da corrida com várias lesões - embora, felizmente para ele, a ausência de fraturas signifique que o período de recuperação não será tão longo como seria de outra forma.

O ciclista da Lidl-Trek embateu num obstáculo na estrada que não era visível e bateu com a cabeça no chão, onde permaneceu durante vários minutos. Foram os ferimentos nos braços e nas pernas que causaram mais preocupação dentro da equipa americana, mas o ciclista não sofreu ferimentos graves.

"O ciclismo é um desporto implacável. Num dia sentimo-nos bem, no outro tudo pode mudar numa fração de segundo", lamenta. "Mas temos de nos lembrar que as batalhas para ultrapassar os contratempos são tão importantes como a própria vitória. No final, o ciclismo é como a própria vida - uma batalha imprevisível em que, por vezes, se ganha e, por vezes, se aprende a levantar-se depois de cair. Agora trata-se de olhar para a frente e recuperar o mais rapidamente possível. Obrigado por todas as mensagens".

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