Mauro Gianetti garante que não há planos para enviar Tadej Pogacar para a Volta a Espanha: "E se eu o queimar? Depois, se ele ganhasse, criticavam-nos, a dizer que éramos gananciosos"

Volta a Itália, Volta a França e Volta a Espanha. As três grandes voltas com que todos os ciclistas sonham ganhar pelo menos uma. E em 2024, Tadej Pogacar poderia fazer o impossível e vencer as três em quatro meses - numa única época. No entanto, tanto o fenómeno esloveno como o Diretor Geral da UAE Team Emirates, Mauro Gianetti, continuam a confirmar que não há planos para a presença do esloveno para o início da Vuelta em Lisboa, a 17 de agosto.

"Não o vou enviar. Seria demasiado stress fazer uma terceira grande volta com o objetivo de ganhar", confirmou Gianetti ao Tuttobici. "Claro, se ele ganhasse, faria algo único, mas eu também tenho que pagar por isso nos próximos anos. Não quero correr o risco de o derreter. E se eu o queimar? Depois, se ele ganhasse, criticavam-nos a dizer que éramos gananciosos. Se correr mal..."

"Como veem, com o que vos estava a dizer, não tenho andado muito longe. Olha, se eu fosse Pogacar no final do Tour, pegava em tudo e ia de férias. Não importa os Jogos Olímpicos ou o Campeonato do Mundo", acena Mario Cipollini.

Mas será que o esloveno, normalmente muito ambicioso, poderia forçar a tentativa do triplete? "E quem o poderia impedir? Pogacar está em posição de ditar a lei", Cipollini pensa que Gianetti não teria outra escolha senão obedecer se tal situação surgisse. "É preciso agradar a um ciclista como ele", é a sua opinião.

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