Num mercado de ciclismo pouco habitual para a
Movistar Team, onde a equipa na ausência de grandes contratações, deu prioridade à renovação de vários dos seus talentos mais destacados para o futuro, surgiram rumores que no mínimo são surpreendentes.
Michel Hessmann, oficialmente suspenso de competir até março de 2025, pode estar na mira da equipa espanhola.
De acordo com o
AS, a equipa iniciou conversações com Michel Hessmann. O ciclista alemão da Team Visma - Lease a Bike não compete desde os Campeonatos do Mundo de Glasgow 2023, quando a equipa holandesa o retirou dos seus planos depois de se saber que testou positivo para um medicamento diurético num teste fora de competição em junho (semanas após a Volta a Itália);
Desde que a situação se tornou conhecida (a 16 de agosto do mesmo ano), a Visma não hesitou em afastar Hessmann da equipa.
Esta quarta-feira, 21 de agosto de 2024, a Team Visma - Lease a Bike divulgou um comunicado informando que Hessmann deixará de ser atleta da equipa: "Michel Hessmann deixará de competir pela equipa", lê-se no comunicado oficial da equipa holandesa.
Hessmann a caminho da Movistar?
"A equipa suspendeu o ciclista depois de ter sido detectada uma quantidade de vestigios de clortalidona na sua urina durante um teste fora de competição a 14 de junho de 2023. Tanto a NADA como a WADA concluíram que era possível que Hessmann tivesse tomado um medicamento contaminado, como paracetamol, ibuprofeno ou naproxeno. Por conseguinte, o Ministério Público alemão arquivou o processo", explicou a Visma no comunicado.
Na parte final do comunicado, a Visma anuncia também que a sanção do ciclista alemão será prolongada até março de 2025, depois de ter sido alcançado um acordo entre as partes: "Em junho de 2024, a NADA suspendeu o ciclista por quatro meses, com efeito retroativo de três meses, o que lhe permitiu voltar a competir no final de julho. Mas a AMA recorreu, após o que o ciclista e a AMA chegaram a um acordo para que ele permaneça suspenso até 14 de março de 2025. Michel Hessmann deixará, portanto, de competir pela equipa".
Isto significa que se assinasse pela Movistar Team, Hessmann fá-lo-ia com dois meses e meio de suspensão ainda por cumprir - ou talvez só assinasse contrato a partir do momento em que a sua suspensão termine. Seria sem dúvida, uma jogada polémica. Ainda há muito mercado de ciclismo pela frente e esta será uma das histórias a seguir.