Movistar segue em frente depois de não conseguir contratar Carlos Rodríguez: "Esse espaço restante será preenchido por outros ciclistas"

Ciclismo
segunda-feira, 29 janeiro 2024 a 22:00
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Há já algum tempo que Sebastián Unzué deixou de ser apenas o filho de Eusebio e passou a ser uma parte importante da equipa técnica da Movistar Team. Carlos Rodriguez era o principal objetivo do período de inverno, mas o espanhol optou por permanecer na INEOS Grenadiers, com promessas de liderança e um salário de mais de 2 milhões de euros.
Numa entrevista recente aos colegas do Lepuncheur, Sebastián explica o planeamento desportivo para 2024, que começou com o choque da queda do negócio por Carlos Rodriguez: "É difícil perder um ciclista com quem se conta e em quem se deposita grandes esperanças, porque se pensa que ele se adapta perfeitamente à equipa. O que aconteceu com o Carlos foi digerir, assimilar, aceitar e continuar a trabalhar", admite Unzué. "Já o tinha feito no verão, quando vi que seria quase impossível que o acordo que tínhamos fosse respeitado e que ele viesse connosco".
Sobre jogar com o mercado, aquando de Carlos decidr renovar com o INEOS Grenadiers: "As pessoas às vezes dizem-nos que o Carlos não vem e que não vem mais ninguém para o seu lugar. Mas no mercado há o que há. Não é tão fácil como dizer: este corredor está livre, eu quero-o, eu tenho-o".
"O que estou convencido é que esse espaço restante será preenchido por esses ciclistas. Se há uma coisa que temos, é muita juventude com potencial". A equipa espanhola contratou nomes como Nairo Quintana, Rémi Cavagna, o campeão do Mundo de contrarrelógio de sub-23 Lorenzo Milesi e Pelayo Sánchez, que já venceu o Trofeo Pollença - Port d'Andratx.
Falando desses "outros ciclistas" que podem explodir na Movistar Team, Sebastián Unzué destaca o que Oier Lazkano ou Matteo Jorgenson fizeram em 2023.
"Quem poderia imaginar, há um ano e pouco, que veríamos o Lazkano que vimos em 2023. Também ninguém imaginava o nível que o Matteo Jorgenson atingiu quando chegou à Movistar. Espero que algo semelhante aconteça com os ciclistas que chegaram".
O dirigente nomeia ainda estes potenciais talentos (Carlos Canal, o recente vencedor em terras maiorquinas Pelayo Sanchez ou ainda a contratação de Nairo Quintana):
"Há talento: Canal, Pelayo, Manlio, pessoas um pouco mais velhas como Cavagna e Formolo. No final, há um plantel sobrecompensado. Se tivesse acontecido o que aconteceu com o Carlos, talvez a porta não se tivesse aberto para o Nairo. Penso que vai ser um bom ano. Temos um bom plantel."
Artigo escrito por Juan Larra.

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