Um gregário de luxo muito apreciado,
Sepp Kuss já ajudou a sua equipa a vencer a Volta à Itália e a Volta a França este ano. Ao chegar ao primeiro dia de descanso da Volta à Espanha na liderança da corrida, poderá o Americano estar prestes a conquistar a sua própria vitória numa Grande Volta?
"Agora posso correr um pouco mais de riscos, porque estou numa nova posição", revela o fiel ciclista da
Jumbo-Visma no primeiro dia de descanso ao Domestique Podcast. "Eu próprio não tenho expectativas e a equipa também não tem expectativas irrealistas. Mas: Acredito em mim próprio. Já me sinto melhor do que na última Volta a França. Quanto mais longe chegarmos nesta Vuelta, tudo dependerá da frescura."
O maior obstáculo à classificação geral de Kuss poderá ser o contrarrelógio individual de terça-feira. "Não sinto qualquer pressão, nem mesmo para o contrarrelógio. Também não é como se fosse a última etapa desta Vuelta. Só tenho de acreditar em mim e depois veremos o que é possível", antevê o atleta de 28 anos. "O meu último teste no túnel de vento foi há alguns anos. Só posso meter-me nalgumas posições num contrarrelógio. Trabalhei muito nisso em 2021, mas o resultado foi péssimo. Este ano só andei na minha bicicleta de contrarrelógio no Giro e na preparação para a Vuelta para o contrarrelógio da equipa."
Com o mais próximo dos favoritos, Remco Evenepoel, a mais de dois minutos de Kuss, o americano tem de se aguentar contra o campeão do mundo de contrarrelógio individual. No último Tour corri bem contra o relógio", diz Kuss. "Em muitos contra-relógios sinto-me muito bem na planície. Tudo vai depender das pernas. É bom para um contrarrelógio sentir-me um pouco mais fresco."