Novo selecionador da Bélgica aborda a liderança dividida entre Remco Evenepoel e Wout van Aert!

Ciclismo
domingo, 19 janeiro 2025 a 21:30
van aert evenepoel olympics 2024
A equipa nacional de ciclismo da Bélgica enfrenta um desafio único que muitas equipas invejariam: ter dois ciclistas de classe mundial, Wout van Aert e Remco Evenepoel, ambos a disputar a liderança da seleção. Com a chegada do novo selecionador nacional, Serge Pauwels, gerir estas ambições e assegurar a coesão da equipa tornou-se uma tarefa crucial.
Pauwels falou recentemente ao Het Nieuwsblad sobre os seus planos e os desafios que tem pela frente, esclarecendo a situação em torno da forma de Evenepoel e do papel de liderança de Van Aert.
"Falei com Koen Pelgrim (treinador de Evenepoel) esta semana e ele disse que vai demorar um pouco mais do que o esperado", explicou Pauwel, referindo-se à recuperação e preparação de Evenepoel para a época. "Eu espero que eles tenham tudo sob controle e que o Remco comece a correr na primavera."
Enquanto o regresso de Evenepoel às corridas é ansiosamente aguardado, Pauwels também sublinhou o papel fundamental de Van Aert na formação da equipa nacional. "Na Team Visma | Lease a Bike, ele faz por vezes o trabalho de um domestique, mas com a equipa nacional, Wout deve sempre aspirar à liderança ou à liderança dividida. Ele terá de decidir por si próprio se quer fazer o Campeonato do Mundo. Depois do meu reconhecimento no Ruanda, vou informá-lo e depois é com ele", disse Pauwels.
Pauwels está confiante na versatilidade de Van Aert e na sua capacidade de lidar com uma vasta gama de percursos. "Para ser honesto, penso que dificilmente haverá um percurso que o Wout não possa fazer. Se virmos que alguém como Van der Poel alcançou o pódio num percurso difícil em Zurique, então o Wout também o poderia ter feito", acrescentou.

Um problema chamado Pogacar

Outra preocupação constante para Pauwels e para a equipa belga é como contrariar Tadej Pogacar, um dos ciclistas mais dominantes do pelotão. Pauwels reconheceu o desafio, dizendo: "Como é que lhe podemos dificultar o mais possível a vida? Essa é uma questão que me preocupa mais do que a questão do percurso. É algo em que todos têm de pensar".
Vencer Pogacar pode ser difícil, mas Pauwels acredita que é possível nas circunstâncias certas. "Em Zurique, ele atacou a 100 quilómetros da meta, e foi exatamente aí que surgiu a oportunidade de o vencer. É claro que ele era, de longe, o ciclista mais forte da corrida, mas, no final, vimo-lo em quebra. Se tivéssemos alguém como Van Aert, as coisas poderiam ter sido diferentes", refletiu Pauwels.
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