Após a décima nona etapa da Vuelta, Attila Valter esclareceu a situação muito discutida em torno dos ciclistas da classificação do Jumbo-Visma. O húngaro não quis deixar de desmentir as mensagens que circulam nas redes sociais e que sugerem a existência de um mal-estar na equipa.
"O ambiente é completamente diferente do que se diz", afirmou na Eurosport. "Não há ressentimentos e vamos manter-nos juntos. Ainda preciso de tempo para perceber o que alcançámos. Isto é histórico. Podem pensar o que quiserem da nossa equipa, mas estou muito orgulhoso. Estamos a gostar muito disto enquanto equipa. Temos oito pilotos super-motivados", disse Valter.
O piloto de 25 anos também abordou a controvérsia em torno das tácticas da equipa da formação holandesa. "Todas as opiniões são irritantes. Quem me dera não ter olhado para as redes sociais. Há demasiadas opiniões, todos se consideram líderes de equipa. É fácil julgar de fora", explicou.
"A equipa tem de lhes dar a liberdade de correr para a vitória. Toda a gente gosta de ver o Sepp Kuss ganhar, mas quando se é um campeão como o Primoz Roglic, também se quer continuar a lutar pela vitória. No final, toda a gente está feliz com Kuss de vermelho, incluindo Roglic", continuou.
Valter também falou sobre a penúltima etapa da Vuelta em terreno montanhoso. "Vai ser uma etapa importante. Vai ser muito difícil. É uma etapa estranha. Se houver três longas subidas, podemos facilmente aguentar-nos com três ciclistas tão fortes, mas amanhã vai ser difícil de controlar. Vamos ser atacados de todos os lados", concluiu.