O ciclista que trocou a Intermarché pela UAE Team Emirates vai estrear-se ao lado de Pogacar

A UAE Team Emirates procurou contratar alguns ciclistas neste mercado de transferências que são especialistas nas clássicas e que são ciclistas capazes de controlar as corridas nas planícies, mas que também serão fundamentais nas lutas pelos posicionamentos. Entre eles está Rune Herregodts que chega da Intermarché - Wanty, para desempenhar um novo papel com o qual se mostra bastante motivado.

"Na Intermarché-Wanty tiveram de ponderar se deviam ou não investir em algo. Aliás, fizeram-no muito bem. Mas na UAE fazem essas escolhas com muito menos frequência. É uma grande diferença", disse Herregodts ao Sporza. "Para mim não foi uma grande surpresa que me tenham proposto um contrato, porque sabia que a equipa me seguia há algum tempo. Antes de 2024 já tinha estado em contacto com o Matxin. As primeiras conversas reais tiveram lugar durante o Tour".

O belga, vencedor do ZLM Tour deste ano, gostou da liberdade e das oportunidades que teve na Intermarché, mas a oportunidade de correr pela melhor equipa do mundo do ciclismo não podia passar ao lado. Assinou um contrato de dois anos e poderá muito bem continuar a ter as suas oportunidades, tendo em conta o calendário alargado da equipa - que permitiu que mais de 20 ciclistas ganhassem esta temporada.

"Diverti-me imenso lá e não queria de todo vir embora. Por isso tive de refletir sobre a oferta da UAE. Mas quando a melhor equipa do mundo te bate à porta com um grande projeto, é lógico que se queira agarrar essa oportunidade", explica.

Vai correr a Volta aos Emirados Árabes Unidos em fevereiro e que aqui irá fazer equipa com o Campeão do Mundo. "Vou tentar ajudar o Pogacar a alcançar a vitória no final. O contrarrelógio plano dessa corrida é o meu primeiro objetivo pessoal. Nas corridas abaixo das corridas de topo, também poderei ocasionalmente arriscar, se tiver pernas para isso claro."

Sobre o esloveno, líder do ranking UCI e vencedor de muitas corridas este ano, comentou: "Penso que os jornalistas e o mundo exterior estão mais preocupados com isso do que nós, os ciclistas. A primeira vez que o encontrei aqui, talvez tenha sido um pouco especial. Mas depois de estarmos juntos algumas vezes, ele é apenas "um dos gajos". Mas estar no início de uma corrida com o Tadej, será naturalmente especial. Porque sabemos que o Tadej tem boas hipóteses de ganhar essa corrida".

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