Este ano, nos Campeonatos da Europa de ciclismo, houve um incidente assustador e, ao que parece, muito polémico, quando o suíço
Stefan Küng, que era um dos candidatos, caíu durante o contrarrelógio individual.
Apesar de estar coberto com sangue e de o seu capacete se ter partido completamente, Küng foi autorizado a voltar a pegar na sua bicicleta e a continuar até à meta, acabando por terminar em 11º lugar, onde Joshua Tarling viria a conquistar o título. No entanto, o facto de lhe ter sido permitido continuar depois de uma queda tão brutal foi incrivelmente controverso, como admite o diretor-geral da Swiss Cycling, Thomas Peter, ao Blick.
"Temos de aprender com isto. Isto não pode acontecer connosco no futuro", avalia com pesar. "Olhando para trás, os treinadores que estavam no carro atrás de Stefan Küng deviam tê-lo tirado da corrida. Se o capacete está partido, o ciclista tem de parar. Ponto final. Não há margem de manobra. Toda a gente na associação foi alertada para este facto".
Küng, que sofreu uma concussão e fracturas na face e nas mãos, também comentou o incidente: "Se é assim, então os comissários de corrida deviam tê-lo feito". Para ele e para a equipa, "tratava-se de voltar a pegar na bicicleta o mais rapidamente possível. Só temos de pedalar e não pensar no que pode vir a acontecer", disse o corredor de 29 anos.