Alejandro Valverde pendurou a sua bicicleta no final de 2022, embora este ano tenha continuado a competir na categoria de gravilha, quase alcançando o pódio no Campeonato do Mundo. Continua a cuidar de si próprio e a atuar como embaixador da
Movistar Team.
No passado fim de semana, esteve em Badajoz, onde deu uma conferência na Fundação CB, juntamente com o ciclista de Badajoz Rubén Tranco, na qual, entre outros temas, falou sobre a sua reforma e a razão pela qual não chegou mais cedo.
Em declarações recolhidas pelos colegas do El Desmarque, Valverde reconhece que, se não fosse a pandemia, provavelmente teria abandonado o ciclismo algumas épocas antes:
"Para mim, o ciclismo profissional sempre esteve cheio de público, de ambiente, de pessoas a gritar. Reformar-me sem isso não me agradava."
Apesar dos rumores sobre o seu possível regresso, deixou bem claro na Extremadura que gostou da sua época de 2022, ainda entre os melhores do mundo, e que pendurou a bicicleta na altura certa e gostou:
Nesse ano, já estava a ver mais pessoas e o meu nível estava a ser muito bom, por isso disse que ia ser o meu último ano. Fiz todas as corridas a pensar que ia ser a última, gostei muito. Reformei-me numa boa altura, com um bom nível e estando entre os 10 melhores do mundo."