VOTAÇÃO: Equipa do Ano - Prémios de Fim de Época do CiclismoAtual

A época de estrada de 2023 chegou ao fim e queremos saber a vossa opinião! Qual foi a equipa com a campanha mais impressionante? A tua opinião conta e cada voto é importante, por isso, vota!

Em primeiro lugar, claro, os nomeados. E para tornar esta batalha um pouco mais equilibrada, juntámos o World Tour masculino e feminino.

A Jumbo-Visma foi a força dominante nas Grandes Voltas este ano, com Primoz Roglic, Jonas Vingegaard e Sepp Kuss a completarem um hat-trick histórico. Fora das Grandes Voltas, o sucesso continuou. Uma exibição sufocante na Volta à Grã-Bretanha, vitórias no Tirreno Adriatico, Gent Wevelgem, Dwars door Vlaanderen, Volta ao País Basco, Critérium du Dauphiné... A lista continua.

Tirando os feitos heroicos da Jumbo-Visma em Grandes Voltas, a UAE Team Emirates foi indiscutivelmente a equipa do ano. Os sucessos ao longo da campanha foram liderados, naturalmente, pela superestrela que é Tadej Pogacar. Garantir um pódio na Volta à Itália através de João Almeida, Pogacar e Adam Yates no pódio da Volta à França, mais Juan Ayuso a ser o "melhor do resto" na Volta à Espanha, somando a isso dois sucessos em monumentos e o Paris-Nice de Pogacar, uma vitória na Volta à Romandia através de Adam Yates e muito mais, foi uma verdadeira época para ser recordada, apesar de ter faltado uma vitória na geral de uma Grande Volta.

A força dominante no ciclismo feminino este ano, o sucesso da Team SD Worx foi inigualável. Desde os sucessos de Demi Vollering na Volta à França Feminina e na Volta a Burgos Feminina até aos triunfos da Neerlandesa em Liége-Bastogne-Liége, na Strade Bianche e na Amstel Gold Race, passando por Lotte Kopecky, que conquistou vitórias dominantes nos Campeonatos do Mundo, na Simac Ladies Tour, na Volta à Flandres e na Omloop Het Nieuwsblad, sucessos atrás de sucessos ao longo do ano. Com Marlen Reusser e Lorena Wiebes a contribuírem também com vitórias e muitas dobradinhas, 2023 foi um ano incrível.

Apesar de não terem atingido o nível de sucesso supremo dos últimos anos, as 55 vitórias ao longo do ano continuam a marcar uma época de grande sucesso. À medida que a equipa se concentra mais no apoio a Remco Evenepoel, o sucesso da época fica igualmente interligado. Liège-Bastogne-Liege, Clasica San Sebastian, Campeonato do Mundo de contrarrelógio e várias etapas da Volta à Itália e da Volta à Espanha constituem uma campanha impressionante, apesar de os céticos do Belga não deixarem de sublinhar a falta de um desafio sustentado em Grandes Voltas.

Com o seu impressionante palmarés de 35 vitórias em 2023, a Alpecin-Deceuninck tem muito para recordar com orgulho o ano passado. Com desempenhos tipicamente impressionantes de Mathieu van der Poel, incluindo vitórias notáveis no Paris-Roubaix (com Philipsen a assegurar uma dobradinha), na Milão-Sanremo e nos Campeonatos do Mundo (embora não com as cores da Alpecin), a equipa é muito mais do que apenas uma equipa de apoio a van der Poel hoje em dia. As três vitórias de Kaden Groves na Volta à Espanha e a Camisola Verde seriam, sem dúvida, o ponto alto da equipa na maioria dos anos, se não fosse o ano incrível de Jasper Philipsen. O fenómeno Belga conquistou 19 vitórias, incluindo a Camisola Verde da Volta à França e quatro vitórias de etapa na maior corrida de ciclismo do Mundo.

Uma exibição decente da INEOS Grenadiers, pode-se dizer que esta foi apenas 14 segundos de distância de uma temporada muito boa. Se Geraint Thomas não tivesse perdido a Maglia Rosa na penúltima etapa do Giro d'Italia, uma vitória numa Grande Volta, a juntar às vitórias por etapas de Filippo Ganna, Michal Kwiatkowski e Carlos Rodriguez, teria sido muito impressionante. Infelizmente, não foi esse o caso, mas mesmo assim, 36 vitórias, incluindo a Strade Bianche de Tom Pidcock, é um esforço muito respeitável.

Vitórias de etapa nas três Grandes Votlas através de cinco ciclistas diferentes (Jonathan Milan - etapa 2 do Giro, Santiago Buitrago - etapa 19 do Giro, Pello Bilbao - etapa 10 do Tour, Matej Mohoric - etapa 19 do Tour e Wout Poels - etapa 15 do Tour + etapa 20 da Vuelta), a vitória de Jonathan Milan na classificação por pontos no Giro d'Italia, três vitórias no Campeonato Nacional e Matej Mohoric a ser coroado Campeão do Mundo de Gravel, foram muitas as grandes vitórias em 2023. Se a isso juntarmos desafios credíveis no pódio em cada Grande Volta, a campanha da Bahrain é muito impressionante.

Mads Pedersen foi, sem dúvida, o grande destaque da Lidl-Trek durante o ano, com vitórias na Volta à Itália e na Volta à França e prestações muito meritórias nos Campeonatos do Mundo de Glasgow, Paris-Roubaix, Volta à Flandres e Milão-Sanremo. Se juntarmos a isto a camisola da montanha de Giulio Ciccone na Volta à França, identificamos um ano de bastante sucesso.

Depois de ver os nomeados, quem achas que deve ganhar? Utiliza a votação abaixo para votar!