O sonho olímpico de Magnus Sheffield desvaneceu-se com uma queda nas estradas molhadas de Paris: "Não vou esconder, estou desiludido"

As provas individuais de contrarrelógio dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram disputadas à chuva e em estradas escorregadias. Para alguns, meses de preparação foram arruinados pela Mãe Natureza, sendo Magnus Sheffield, dos Estados Unidos da América, um desses azarados.

"Não vou esconder, estou desiludido", refletiu a estrela de 22 anos da INEOS Grenadiers após a corrida, em conversa com o Cycling News depois de ter cruzado a linha de meta com o 16º tempo, 1:53 mais lento do que o eventual vencedor da medalha de ouro, Remco Evenepoel.

Embora Sheffield tenha entrado no contrarrelógio com a esperança de terminar no pódio e conquistar uma medalha, todas essas ambições acabaram por ser esmagadas quando o americano escorregou nas estradas molhadas durante os seus esforços, rasgando parte da sua camisola do lado direito.

"Estava muito escorregadio, por isso senti a minha roda traseira a começar a andar naquela rotunda e sabia que tinha de ter mais cuidado nas estradas molhadas", admite depois. Depois tentei ser cauteloso nas curvas, apesar de serem os Jogos Olímpicos, por isso temos de manter sempre a cabeça erguida."

Embora esta fosse, sem dúvida, a melhor esperança de Sheffield para conquistar uma medalha olímpica, não era a sua única. Ao lado de Matteo Jorgenson e Brandon McNulty, Sheffield vai representar os Estados Unidos da América na corrida de fundo masculina, a 3 de agosto. "As corridas de fundo são uma lotaria. O Matteo tem sido incrível durante toda a época, assim como o Brandon. Tive os meus altos e baixos, mas também me sinto muito bem", antevê Sheffield. "Nos Jogos Olímpicos, o pelotão é tão pequeno, por isso acho que podemos fazer uma boa prova."