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Matteo Jorgenson deixou a Movistar Team sugerindo que os métodos da equipa não eram os mais modernos quando se tratava de preparar um ciclista de elite em 2023. Isso parece ter mudado em 2024. Numa entrevista a Relevo, o diretor desportivo Xabier Muriel fala sobre a evolução da equipa espanhola nesta nova campanha.
Assim, depois de ter escutado declarações de ciclistas como Iván Romeo que iam um pouco nessa linha de melhoria no planeamento de todos os pormenores que um ciclista deve ter em conta em cada época, Muriel explica a Daniel Arribas esta evolução logo após o triunfo de Oier Lazkano na Clasica Jaen Paraiso Interior:
"Demos um passo em frente na alimentação. Agora também temos um pouco mais de planeamento, é verdade. No final, este ciclismo avançado está a tornar-se cada vez mais parecido com a Fórmula 1 e cada pequena melhoria conta".
Muriel insiste em relançar a grande mudança em relação a 2023: o planeamento. "Agora sabem quando têm de fazer força, quando têm rallies a grande altitude e quando têm pausas", acrescenta. "Há muito trabalho informático por detrás disso, muita visão do percurso, mas vale a pena porque cada ciclista vê a sua etapa com clareza. Antes, muitas vezes todos os ovos eram colocados no mesmo cesto e havia tipos que não tinham o seu lugar. Agora, se repararmos, antes da estreia de Enric Mas e destas pessoas, há outros ciclistas que também têm a sua oportunidade", comentou.
Mudanças tão simples como ter um cozinheiro em cada corrida em que a equipa compete, algo que não acontecia antes. Em suma, o ciclista estará mais envolvido em todos os momentos. A Movistar Team teve um excelente início de campanha com esta nova metodologia e com jovens ciclistas entusiasmantes como Romeo e Lazkano e Pelayo Sánchez. Veremos se esta nova metodologia de trabalho também afeta positivamente Enric Mas, que passou por um 2023 muito complicado.
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